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Membros de complô para matar Mandela são sentenciados na África do Sul

Grupo formado por vinte e um brancos recebeu sentenças de 5 a 35 anos de prisão

(Julho) Mike du Toit, no tribunal de Pretória
Mike du Toit, no tribunal de Pretória (AFP)
Um tribunal sul-africano sentenciou nesta terça-feira 21 membros de um grupo de extrema-direita formado por brancos que planejou matar o ex-presidente Nelson Mandela e desestabilizar o governo do país em 2002.
Entre os membros do grupo, cinco foram sentenciados a 35 anos de cadeia por participação direta no complô para matar Mandela. Na ocasião, segundo a promotoria, eles plantaram uma bomba em uma estrada que seria percorrida pela comitiva do então presidente. Os planos foram frustrados quando Mandela resolveu percorrer o trecho de helicóptero.
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Os outros dezesseis membros receberam sentenças de cinco a vinte anos de prisão por participação em atentados em Soweto, nos arredores de Johannesburgo, que tinham como objetivo desestabilizar o governo e criar condições para a volta do domínio dos brancos no país. Uma pessoa morreu nos ataques cometidos em 2002.
Entre os condenados a 35 anos de cadeia está Mike du Toit, um professor universitário considerado o cérebro do grupo denominado "Boeremag" ou "Força Boer", o nome dos descendentes dos colonos holandeses que chegaram à África do Sul no século XVII. No ano passado ele se tornou a primeira pessoa a ser condenada por traição no país desde o fim do regime do Apartheid, em 1994.
Apesar das sentenças, nove condenados foram soltos após o anúncio do tribunal, segundo a promotoria sul-africana. Isso ocorreu porque eles estavam detidos há onze anos por participação no caso, um tempo maior do que o das suas sentenças. Na prática, todos os condenados devem ter de dez a onze anos de suas sentenças suspensas por estarem presos desde 2002.

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