Graça diz que Petrobras tem caixa para pagar bônus de Libra
Segundo a presidente, a estatal pode pagar sua parte sem a necessidade de reajuste dos preços de combustíveis e nem aporte do Tesouro
Graça Foster: aportes em Libra não afetarão caixa da empresa (Reuters)
Graça afirmou que a Petrobras tem capacidade de pagar sua parte, sem a necessidade de reajuste de preços de combustíveis e nem aporte do Tesouro. Ela ainda acrescentou que a estatal é "uma empresa forte e empresa forte atrai empresa forte".
A presidente reuniu-se com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quarta-feira em Brasília, aumentando suspeitas de que um reajuste possa estar à caminho. Contudo, ela se limitou a dizer aos jornalistas que o único tema discutido com o ministro foi o investimento a ser realizado em Libra. Mantega também é o presidente do Conselho da estatal.
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Na terça-feira à noite, Graça, ao responder a mesma pergunta sobre o pagamento do bônus havia se limitado a dizer "tranquilo, tranquilo". "As estratégias vão se afinando, grupos entram, grupos saem. O que é mais incrível é a complementaridade das competências. Foi fantástico", disse durante a cerimônia de entrega do Prêmio Petrobras de Jornalismo.
Graça afirmou ainda que o plano de negócios da companhia se mantém até 31 de dezembro deste ano. "Em 2014 (será) outro plano, tudo começa de novo", disse, sem adiantar ajustes. O mercado espera que a Petrobras faça mudanças justamente para incluir os investimentos em Libra em suas estimativas para os próximos anos. A produção do Campo de Libra deve começar em 2019.
"Temos alguns planos de desenvolvimento, uma série de atividades que queremos antecipar para que possamos produzir esse óleo da forma mais organizada possível, no mais curto espaço de tempo e no menor custo", explicou.
No entanto, a executiva antecipou que os investimentos iniciais não serão de grande volume nos primeiros três anos e que a empresa terá aumento de produção no quarto trimestre. Os investimentos em 2014 se limitarão mais ao plano exploratório mínimo. "Quem produz mais petróleo, produz mais geração operacional e precisa buscar menos recurso no mercado", disse.
(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)
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