Delegação alemã vai à Casa Branca para apurar denúncias de espionagem
Segundo o porta-voz de Angela Markel, “o objetivo é conseguir uma nova base de entendimento” com os Estados Unidos
Angela Merkel e Barack Obama. Alemanha quer "nova base de entendimento" com os EUA
De acordo com o porta-voz de Merkel, o encontro deve “durar um tempo”, já que “o objetivo é conseguir uma nova base de entendimento”, ressaltou Seibert. Após a reunião, os presidentes dos serviços secretos interiores e exteriores da Alemanha, Hans-Georg Maassem e Gerhard Schindler, respectivamente, também deverão seguir em direção a Washington, onde devem se encontrar com autoridades americanas responsáveis pela área de inteligência.
Leia também
EUA: chefes da inteligência negam grampos a cidadãos europeus
Obama analisa banir escutas de chefes de estados aliados
Depoimento no Congresso – Nesta terça-feira, o diretor da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês), general Keith B. Alexander, e o diretor de Inteligência Nacional, James R. Clapper Jr., negaram que o governo americano espione ligações telefônicas de cidadãos europeus. O general Alexander também afirmou que as últimas denúncias feitas pela imprensa europeia com base nos documentos vazados pelo ex-analista de inteligência Edward Snowden são “completamente falsas”. “Os relatos que levaram pessoas a acreditar que a NSA ou os Estados Unidos coletam informações são falsos”, disse. Segundo Alexander, a maior parte dos grampos em telefones é feita fora do continente europeu.
No entanto, segundo o jornal The New York Times, Alexander e Clapper Jr. disseram que a espionagem contra líderes mundiais é um dos pilares mantidos há décadas nos serviços de inteligência americanos. Eles afirmaram que a prática é fundamental para o governo saber quais “intenções” que outros países, incluindo os aliados, apresentam em relação aos Estados Unidos. Clapper ainda reforçou a tese de que todos os países praticam a espionagem. “Esta foi uma das primeiras coisas que eu aprendi na escola de inteligência, em 1963. É um princípio fundamental”, disse.
(Com agência EFE)
Comentários
Postar um comentário