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PF abre inquérito para investigar espionagem, segundo TV

Investigação teria começado em julho e a Polícia Federal quer interrogar, fora do país, presidentes das empresas Google, Facebook, Apple, Microsoft e Yahoo

Presidente Dilma Roussef discursa na abertura da 67ª Assembleia Geral da ONU em Nova York
Presidente Dilma Roussef discursa na abertura da 67ª Assembleia Geral da ONU em Nova York (Reuters)
A Polícia Federal decidiu instaurar um inquérito para investigar denúncias de que os Estados Unidos teriam espionado empresas e o governo brasileiro. Os agentes pretendem ouvir, fora do país, CEOs de grandes companhias de tecnologia, como Google, Facebook, Apple, Microsoft e Yahoo. As informações são da edição desta quinta-feira do Jornal da Globo.
Segundo documentos obtidos pelo jornal, a investigação está em curso e teria começado em julho. A PF já solicitou o interrogatório de Edward Snowden, ex-analista da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA). O interrogatório fora do território nacional é autorizado por um acordo de cooperação jurídica internacional, que possibilita o intercâmbio de informações entre Brasil e EUA em investigações criminais. Ainda de acordo com documentos obtidos pelo Jornal da Globo, os pedidos de interrogatório seriam traduzidos e enviados ao Departamento de Justiça dos EUA.
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A possibilidade de investigação já tinha sido sinalizada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em julho, após reportagem do jornal O Globo revelar que o Brasil havia sido alvo de monitoramento dos EUA. Segundo os documentos, a NSA colheu informações sigilosas de empresas e de pessoas residentes ou em trânsito no país. Cerca de 2,3 bilhões de telefonemas e e-mails teriam sido alvo de espionagem, com uso de programas de computador e auxílio de empresas privadas.
Em setembro, reportagens feitas com base em documentos entregues por Snowden indicaram que as comunicações pessoais da presidente Dilma com assessores do governo e a empresa estatal Petrobras teriam sido espionados pelo Departamento de Defesa do governo americano. Por causa disso, a presidente cancelou a visita de estado que faria no dia 23 de outubro a Washington. No final de setembro, ao falar na Assembleia Geral da ONU, Dilma classificou a espionagem americana como violação dos direitos humanos.

Espionagem nos Estados Unidos

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