Rússia altera acusações de pirataria para vandalismo em processo contra ativistas
Os trinta membros da organização Greenpeace, incluindo a brasileira Ana Paula Maciel, enfrentam agora pena máxima de sete anos na cadeia
Membros do Greenpeace protestam contra a prisão de ativistas presos na Rússia (Reuters)
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Segundo a agência France-Presse, o Comitê Investigativo da Rússia afirmou que os ativistas foram acusados de vandalismo por agir em grupo e "usar objetos como armas". Em um comunicado, o Comitê destacou que outras acusações poderão ser adicionadas ao processo futuramente. "Qualquer indivíduo que toma o controle de forma ilegal e premeditada de uma plataforma parada está cometendo um crime, independentemente do motivo", disse a nota, em alusão ao fato de os ativistas terem escalado a plataforma da Gazprom.
O Greenpeace, no entanto, criticou novamente a decisão de manter uma ação judicial contra os ativistas. “Não há sinais de vandalismo. Não há violência, ameaça de se usar a violência e nem danos causados à propriedade”, disse o diretor da organização na Rússia, Ivan Blokov. Por enquanto, todas as apelações para libertar os ativistas mediante o pagamento de uma fiança foram negadas pela Justiça.
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