Ministro iraniano diz que “não há necessidade” de enforcar condenado novamente
Entidades vêm pedindo às autoridades do país para que poupem homem que permaneceu vivo após execução
Policial iraniano diante de corda usada para executar condenados
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Ainda assim a decisão final sobre a nova execução vai caber ao Judiciário, sobre o qual o Ministério da Justiça não tem influência. Segundo a imprensa iraniana, o homem continua internado em um hospital e permanece em coma. Por enquanto, o Judiciário iraniano vem mantendo a sentença de enforcamento, e as autoridades oficialmente estão aguardando a recuperação do condenado para marcar a nova execução.
Pela lei do país, condenados devem estar conscientes e com boa saúde antes de serem executados. As execuções são adiadas em caso de gravidez ou quando o criminoso está em coma. Alireza havia sido enforcado na cidade de Bojnord, no nordeste do país, e permaneceu pendurado pelo pescoço por doze minutos antes de ser declarado morto. No entanto, quando seu corpo estava sendo preparado para ser entregue à família, técnicos do necrotério perceberam que ele ainda respirava.
O homem havia sido preso e condenado à morte há três anos, sob a acusação de traficar metanfetamina. O Irã está entre os cinco países com o maior número de execuções. Em 2012, o país executou pelo menos 314 pessoas, segundo a Anistia Internacional, na maior parte dos casos, condenados por crimes relacionados a entorpecentes.
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