Pular para o conteúdo principal

EUA monitoraram ligações de 35 líderes mundiais, diz jornal

Segundo o 'The Guardian', documento vazado por Snowden é de 2006 e não detalha o nome dos líderes

 
 
LONDRES - A Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) espionou ligações telefônicas de 35 líderes mundiais, segundo o jornal britânico The Guardian. A afirmação desta quinta-feira, 25, foi feita a partir de um documento vazado pelo ex-funcionário da NSA Edward Snowden.
No memorando confidencial, com data de outubro de 2006 e que não detalha a identidade desses líderes, a NSA encoraja funcionários em departamentos como a Casa Branca e o Pentágono a compartilhar seus contatos para poder acrescentar os números de telefone de políticos estrangeiros a seus sistemas de vigilância.
O documento relata que um funcionário entregou à agência cerca de 200 números de telefones, entre eles os de 35 líderes mundiais. A revelação ocorre em meio a tensões diplomáticas com as suspeitas de que os serviços secretos americanos grampearam o telefone celular da chanceler alemã, Angela Merkel.
O relatório confidencial sugere que a suposta espionagem à chanceler alemã não teria sido um fato fortuito, já que a NSA pode ter interceptado constantemente as comunicações de líderes mundiais.
O documento estava destinado aos trabalhadores do departamento de Direção de Sinais de Inteligência (SID, em inglês) da agência. O texto vazado por Snowden descreve como os funcionários com alguma relação com políticos e líderes mundiais podem ajudar a NSA.
"Em um caso recente", relata o documento, "um funcionário proporcionou à NSA 200 números de telefone de 35 líderes mundiais (...) Apesar de a maioria deles estar disponível através de fontes abertas, os PCs (centros de produção de inteligência) detectaram 43 números não conhecidos até então."
O texto assegura que a espionagem sobre esses números produziu "pouca" informação de inteligência e esclarece que os telefones proporcionados pelo funcionário serviram para descobrir novos contatos, acrescentados ao sistema de monitoramento./EFE

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.