Confiança da indústria sobe 0,1% em janeiro, diz FGV
O resultado sugere aceleração do crescimento do setor industrial na virada de ano, segundo a fundação
SÃO PAULO - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu em janeiro para 106,5 pontos, o que representa uma alta de 0,1% na comparação com os 106,4 pontos de dezembro, com ajuste sazonal, divulgou nesta terça-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). É o maior nível desde junho de 2011 (107,1 pontos). No mês passado, o ICI havia avançado 1,1% sobre novembro.
Na comparação de janeiro deste ano com o mesmo mês do ano passado, o ICI apresentou alta de 4,4%, sem ajuste sazonal. Em dezembro, em relação ao mesmo mês de 2011, o índice havia apresentado elevação de 4,5%. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) da indústria avançou de 84,1% para 84,4%, o maior desde fevereiro de 2011, na passagem de dezembro para janeiro.
Aceleração
A estabilidade do ICI decorre da posição divergente dos dois indicadores que formam o índice: houve um ligeiro aumento do Índice da Situação Atual (ISA) - alta de 0,3%, para 106,8 pontos - e um leve recuo do Índice de Expectativas (IE), que caiu 0,1%, para 106,1 pontos.
De acordo com a FGV, "analisado em conjunto com a ampliação do uso da capacidade instalada em janeiro, o resultado sugere aceleração do crescimento do setor industrial na virada de ano".
O quesito nível de demanda foi o que mais contribuiu para o aumento do ISA, com alta de 1,1% em janeiro em relação a dezembro. O indicador atingiu 105,8 pontos, o maior patamar desde julho de 2011 (107,8). A parcela de empresas que avaliam o nível de demanda atual como forte aumentou de 14,7% para 16,4% no período, enquanto a proporção das que o consideram fraco passou de 10,1% para 10,6%.
Já a queda do IE foi influenciada pelo quesito produção prevista. Após destacar-se positivamente na última divulgação, o indicador recuou 2,3% em janeiro, para 132,2 pontos, mantendo-se, contudo, em patamar superior à média histórica recente (127,0). A proporção de empresas esperando menor produção aumentou de 4,1% para 8,4%, enquanto a parcela das que preveem maior produção passou de 39,4% para 40,6%.
A coleta de dados da sondagem divulgada nesta terça-feira foi realizada entre os dias 2 e 25 deste mês com 1.247 empresas.
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A estabilidade do ICI decorre da posição divergente dos dois indicadores que formam o índice: houve um ligeiro aumento do Índice da Situação Atual (ISA) - alta de 0,3%, para 106,8 pontos - e um leve recuo do Índice de Expectativas (IE), que caiu 0,1%, para 106,1 pontos.
De acordo com a FGV, "analisado em conjunto com a ampliação do uso da capacidade instalada em janeiro, o resultado sugere aceleração do crescimento do setor industrial na virada de ano".
O quesito nível de demanda foi o que mais contribuiu para o aumento do ISA, com alta de 1,1% em janeiro em relação a dezembro. O indicador atingiu 105,8 pontos, o maior patamar desde julho de 2011 (107,8). A parcela de empresas que avaliam o nível de demanda atual como forte aumentou de 14,7% para 16,4% no período, enquanto a proporção das que o consideram fraco passou de 10,1% para 10,6%.
Já a queda do IE foi influenciada pelo quesito produção prevista. Após destacar-se positivamente na última divulgação, o indicador recuou 2,3% em janeiro, para 132,2 pontos, mantendo-se, contudo, em patamar superior à média histórica recente (127,0). A proporção de empresas esperando menor produção aumentou de 4,1% para 8,4%, enquanto a parcela das que preveem maior produção passou de 39,4% para 40,6%.
A coleta de dados da sondagem divulgada nesta terça-feira foi realizada entre os dias 2 e 25 deste mês com 1.247 empresas.
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