Hollande diz que França está ‘ganhando’ no Mali
Tropas francesas controlam agora cidade de Timbuktu, bastião islamita
Crianças observam van parada em um posto de controle militar em Bamako, Mali - Joe Penney/Reuters
Entenda o caso
- • No início de 2012, militantes treinados na Líbia impulsionam uma grande revolta dos tuaregues no norte do Mali. Em março, o governo sofre um golpe de estado.
- • Grupos salafistas, com apoio da Al Qaeda, aproveitam o vácuo de poder para tomar o norte do país - onde impõem um sistema baseado nas leis islâmicas da 'sharia'.
- • Em janeiro de 2013, rebeldes armados, com ideais bastante heterogêneos, iniciam uma ofensiva em direção ao sul do Mali, e o presidente interino, Dioncounda Traoré, pede socorro à França.
- • Com o aval das Nações Unidas, François Hollande envia tropas francesas e dá início a operações aéreas contra os salafistas, numa declarada guerra contra o terrorismo.
Nesta terça, a Grã-Bretanha disse que providenciará apoio militar, mas não fará parte do combate. Os britânicos enviarão 350 militares ao Mali, sendo 200 deles soldados. Os EUA também estão envolvidos no conflito, conduzindo missões aéreas de reabastecimento militar.
Uma manobra conjunta, terrestre e aérea, foi lançada para tomar o controle do aeroporto e fechar as rodovias de acesso à cidade histórica de Timbuktu, situada a 900 km da capital Bamako. A operação ocorreu 24 horas após a recuperação total pelas tropas aliadas da cidade de Gao, principal núcleo urbano do norte do país, que estava nas mãos dos terroristas desde abril do ano passado.
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