Cameron não precisa ‘fazer ameaças’, diz Rehn
Comissário de economia da União Europeia, Olli Rehn, disse que o Reino Unido deveria estar trabalhando com outros países europeus para chegar a um consenso
BRUXELAS - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, não precisa "fazer ameaças" para avançar com sua agenda de política europeia, disse nesta terça-feira, 29, o comissário de economia da União Europeia, Olli Rehn, a parlamentares europeus em Bruxelas.
Para Rehn, o Reino Unido deveria estar trabalhando com outros países europeus para chegar a um consenso sobre as políticas que deseja implementar, que incluem redução da burocracia e a aprovação de acordos comerciais.
"Se eu fosse britânico, eu certamente preferiria ver o Reino Unido no meio de campo como jogador e não nas laterais", disse Rehn.
Histórico
Na semana passada, Cameron disse que, se for reeleito em 2015, fará um referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia. Segundo ele, existe o interesse de renegociar a relação do país com o bloco, mas muitos desafios ainda precisam ser enfrentados, incluindo a crise da zona do euro, a falta de competitividade e o apoio público à UE.
"Se não solucionarmos esses desafios, o perigo é que a Europa fracasse e o povo britânico seja levado em direção à saída" da UE, disse Cameron. O premiê destacou que os britânicos sentem que a UE está seguindo em uma direção que eles nunca aprovaram e se ressentem da interferência do que consideram regras e regulamentações desnecessárias.
Na ocasião, o presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz, advertiu que o governo britânico de que está "jogando um jogo perigoso" ao cogitar um referendo sobre a continuidade do país na UE, e informou que para Londres seria prejudicial diminuir sua participação nas políticas comunitárias.
Para Rehn, o Reino Unido deveria estar trabalhando com outros países europeus para chegar a um consenso sobre as políticas que deseja implementar, que incluem redução da burocracia e a aprovação de acordos comerciais.
"Se eu fosse britânico, eu certamente preferiria ver o Reino Unido no meio de campo como jogador e não nas laterais", disse Rehn.
Histórico
Na semana passada, Cameron disse que, se for reeleito em 2015, fará um referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia. Segundo ele, existe o interesse de renegociar a relação do país com o bloco, mas muitos desafios ainda precisam ser enfrentados, incluindo a crise da zona do euro, a falta de competitividade e o apoio público à UE.
"Se não solucionarmos esses desafios, o perigo é que a Europa fracasse e o povo britânico seja levado em direção à saída" da UE, disse Cameron. O premiê destacou que os britânicos sentem que a UE está seguindo em uma direção que eles nunca aprovaram e se ressentem da interferência do que consideram regras e regulamentações desnecessárias.
Na ocasião, o presidente do Parlamento Europeu (PE), Martin Schulz, advertiu que o governo britânico de que está "jogando um jogo perigoso" ao cogitar um referendo sobre a continuidade do país na UE, e informou que para Londres seria prejudicial diminuir sua participação nas políticas comunitárias.
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