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PIB espanhol encolhe 1,8% no quarto trimestre

Resultado veio pior do que a previsão de economistas, de 1,7%, e abaixo da anual registrada no terceiro trimestre, de 1,6%

Manifestantes fazem pichação na porta de uma agência bancária em Madri durante a greve geral na Espanha
Forte desemprego levaram, no ano passado, milhares de pessoas às ruas para manifestar seu descontentamento com as políticas de austeridade                                     
O Produto Interno Bruto da Espanha caiu 1,8% no quarto trimestre do ano passado em relação ao mesmo período de 2011, de acordo com dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística divulgados nesta quarta-feira. O resultado veio pior do que as previsões dos economistas, de uma queda de 1,7% e abaixo da queda anual de 1,6% registrada no terceiro trimestre. Na comparação trimestral, a economia contraiu 0,7%, pior do que o recuo de 0,3% no trimestre anterior, e também pior do que as expectativas dos economistas, de um declínio de 0,6%.
Na semana passada, a Comissão Europeia e o Ministério de Indústria, Energia e Turismo da Espanha confirmaram que o país não conseguirá reduzir o déficit fiscal para 6,3% do Produto Interno Bruto (PIB). A projeção é de que o país tenha conseguido aproximar o déficit público de 7% do PIB. O equilíbrio do orçamento é parte dos compromissos do país com a comissão após ajuda de 40 bilhões de euros – 53,26 bilhões de dólares – para o setor financeiro espanhol.
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Mercado de trabalho - A taxa de desemprego espanhola também preocupa. No quarto trimestre de 2012 ela alcançou o maior patamar da história do país: 26,02%. O porcentual representa 5.965.400 de desempregadas – 187.300 pessoas a mais do que o registrado no terceiro trimestre do ano passado, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE). No terceiro trimestre a taxa havia ficado em 25,02%. Os dados oficiais também mostram que o desemprego entre os jovens com menos de 25 anos alcançou 59,80%.
A Espanha tem a segunda maior taxa de desemprego da zona do euro, atrás apenas da Grécia, onde 26,8% da força de trabalho está fora do mercado. Os dois países possuem nível de desemprego muito acima da média da zona do euro, que é de 11,7%

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