Senado do Egito concede a Exército poder de prisão
Lei diz que Forças Armadas darão 'suporte à polícia na manutenção da ordem e proteção vital das instalações'
CAIRO - O Senado do Egito ratificou uma lei que garantirá poderes de prisão
às Forças Armadas, afirmou a agência de notícias oficial MENA, enquanto
o país passa por dias de distúrbios violentos.
De acordo com o texto, as forças armadas darão "suporte à polícia na manutenção da ordem e proteção vital das instalações até o fim das eleições parlamentares e pelo tempo que o Conselho Nacional de Defesa (chefiado pelo presidente Mohamed Morsi) exigir.
O Exército também "receberá poderes para prender de acordo com a lei", acrescentou a agência. Protestos
A violência nas cidades egípcias já chega ao quinto dia. A polícia voltou a usar gás lacrimogêneo contra dezenas de jovens que atiravam pedras na manhã de segunda-feira na praça Tahrir, no Cairo, onde há semanas estão acampados manifestantes que acusam Morsi de trair a revolução que derrubou o regime de Hosni Mubarak, há dois anos.
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manifestantes
De acordo com o texto, as forças armadas darão "suporte à polícia na manutenção da ordem e proteção vital das instalações até o fim das eleições parlamentares e pelo tempo que o Conselho Nacional de Defesa (chefiado pelo presidente Mohamed Morsi) exigir.
O Exército também "receberá poderes para prender de acordo com a lei", acrescentou a agência. Protestos
Nesta segunda-feira, 28, egípcios
protestam em Port Said, Suez e Ismailia contra o estado
de emergência declarado por Morsi na noite de domingo. Desde a
semana passada, 49 pessoas morreram em protestos na região.
Os distúrbios foram desencadeados no sábado pela condenação à morte de várias
pessoas da cidade por ligação com um letal tumulto num estádio de futebol no ano
passado. A violência nas cidades egípcias já chega ao quinto dia. A polícia voltou a usar gás lacrimogêneo contra dezenas de jovens que atiravam pedras na manhã de segunda-feira na praça Tahrir, no Cairo, onde há semanas estão acampados manifestantes que acusam Morsi de trair a revolução que derrubou o regime de Hosni Mubarak, há dois anos.
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