Com manobra, governo consegue cumprir meta de superávit primário
Inclusão dos investimentos do PAC faz o governo atingir a meta de economizar pelo menos R$ 139,8 bi em 2012 para pagar os juros da dívid
BRASÍLIA - O superávit primário do setor público consolidado (governo central, Estados, municípios e estatais - exceto Petrobrás e Eletrobrás) registrado no acumulado de 2012 foi de R$ 104,951 bilhões, o equivalente a 2,38% do Produto Interno Bruto (PIB).
Entretanto, com o abatimento de R$ 39,3 bilhões, referente aos investimentos feitos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo conseguiu atingiu a meta de superávit primário de 3,1% do PIB (R$ 139,8 bilhões).
O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou que "o superávit atingiu 2,38% e esse número, descontados os investimentos do PAC, foi suficiente para cumprir a meta de 2012".
O superávit primário é a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida. Em 2011, a meta de 3,1% foi cumprida.
Rocha salientou que a dívida líquida do setor público permaneceu em trajetória de queda, ao passar de 36,4% no final de 2011 para 35,1% no fim do ano passado. A projeção do Banco Central é que essa tendência de queda permaneça em 2013, já que a estimativa para este ano é de dívida líquida de 33,2% do PIB.
Primário
Segundo o BC, a maior parte do superávit primário foi gerada pelo governo federal, que encerrou o ano passado com saldo positivo de R$ 127,663 bilhões. O governo central contribuiu com R$ 86,086 bilhões e os governos regionais com R$ 21,511 bilhões. Já as empresas estatais registraram um déficit de R$ 2,645 bilhões em 2012.
"Governos regionais e suas estatais apresentaram resultado R$ 22,9 bilhões abaixo da meta (de R$ 42,8 bilhões)", disse Rocha.
Ao longo de 2012, os governos estaduais registraram um superávit de R$ 18,776 bilhões e os municipais, de R$ 2,735 bilhões. Ontem, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, alertou que os governos regionais tinham registrado uma economia bem inferior à referência de R$ 42,8 bilhões para 2012.
Dezembro
Rocha disse que o superávit primário de dezembro, de R$ 22,252 bilhões, foi o melhor da série para o mês, iniciada em 2001. O saldo é, ainda, o segundo melhor desde então, de acordo com ele, perdendo apenas para o resultado de setembro de 2010, no valor de R$ 28,157 bilhões.
Apesar desse resultado positivo no último mês do ano, a dívida líquida permaneceu estável em 35,1%, na passagem de novembro para dezembro, porque no mês houve apreciação da taxa de câmbio. "Se tivesse ficado constante, iria haver redução da dívida", considerou.
No período, o dólar passou de R$ 2,10 para R$ 2,04, o que implicaria no aumento da dívida, mas que foi equilibrado pelo superávit maior.
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O chefe-adjunto do Departamento Econômico do Banco Central, Fernando Rocha, afirmou que "o superávit atingiu 2,38% e esse número, descontados os investimentos do PAC, foi suficiente para cumprir a meta de 2012".
O superávit primário é a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida. Em 2011, a meta de 3,1% foi cumprida.
Rocha salientou que a dívida líquida do setor público permaneceu em trajetória de queda, ao passar de 36,4% no final de 2011 para 35,1% no fim do ano passado. A projeção do Banco Central é que essa tendência de queda permaneça em 2013, já que a estimativa para este ano é de dívida líquida de 33,2% do PIB.
Primário
Segundo o BC, a maior parte do superávit primário foi gerada pelo governo federal, que encerrou o ano passado com saldo positivo de R$ 127,663 bilhões. O governo central contribuiu com R$ 86,086 bilhões e os governos regionais com R$ 21,511 bilhões. Já as empresas estatais registraram um déficit de R$ 2,645 bilhões em 2012.
"Governos regionais e suas estatais apresentaram resultado R$ 22,9 bilhões abaixo da meta (de R$ 42,8 bilhões)", disse Rocha.
Ao longo de 2012, os governos estaduais registraram um superávit de R$ 18,776 bilhões e os municipais, de R$ 2,735 bilhões. Ontem, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, alertou que os governos regionais tinham registrado uma economia bem inferior à referência de R$ 42,8 bilhões para 2012.
Dezembro
Rocha disse que o superávit primário de dezembro, de R$ 22,252 bilhões, foi o melhor da série para o mês, iniciada em 2001. O saldo é, ainda, o segundo melhor desde então, de acordo com ele, perdendo apenas para o resultado de setembro de 2010, no valor de R$ 28,157 bilhões.
Apesar desse resultado positivo no último mês do ano, a dívida líquida permaneceu estável em 35,1%, na passagem de novembro para dezembro, porque no mês houve apreciação da taxa de câmbio. "Se tivesse ficado constante, iria haver redução da dívida", considerou.
No período, o dólar passou de R$ 2,10 para R$ 2,04, o que implicaria no aumento da dívida, mas que foi equilibrado pelo superávit maior.
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