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Manifestação de aniversário de revolta fere 16 no Cairo


Egípcios brigaram com a polícia ao celebrar movimento que derrubou Mubarak


Em consequência dos distúrbios, um pequeno incêndio começou em um centro do Ministério de Indústria egípcio
Em consequência dos distúrbios, um pequeno incêndio começou em um centro do Ministério de Indústria egípcio

Pelo menos 16 pessoas ficaram feridas em confrontos entre manifestantes e policiais na praça Tahrir do Cairo, onde nesta sexta-feira várias manifestações comemoram o segundo aniversário da revolta popular que forçou o ex-presidente Hosni Mubarak a renunciar no início de 2011. O porta-voz do Ministério da Saúde egípcio, Ahmed Omar, afirmou que até o momento não houve vítimas mortais nos combates que começaram na noite de quinta.

À noite, manifestantes tentaram destruir um muro de blocos de concreto para permitir a livre circulação no centro da cidade e foram impedidos pela polícia, dando início aos confrontos. O ministério do Interior disse que cinco policiais ficaram feridos e convocou os manifestantes a evitar os confrontos com as forças de ordem. Alguns manifestantes passaram a noite na praça Tahrir, epicentro da revolução de janeiro e fevereiro de 2011.

O Ministério do Interior egípcio, por sua vez, afirmou em comunicado que frustrou uma tentativa de manifestantes de invadir a sede da Academia de Ciências, próximo à praça Tahrir. O órgão relatou que alguns manifestantes atiraram coquetéis molotov e pedras contra os policiais perto de um muro erguido em uma rua que leva à praça, e que os policiais lançaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes. Em consequência dos distúrbios, um pequeno incêndio começou em um centro de adestramento do Ministério de Indústria egípcio, junto à Academia de Ciências, mas foi controlado pelos bombeiros, segundo a nota.

Protestos - O presidente egípcio, Mohamed Mursi, pediu na quinta-feira à noite aos egípcios que celebrem "de maneira pacífica e civilizada" o segundo aniversário da revolta. Já a oposição convocou um protesto contra Mursi e a Irmandade Muçulmana, o movimento do presidente islamita, utilizando as mesmas palavras de ordem lançadas há dois anos: "Pão, liberdade, justiça social". "Vamos sair às praças para finalizar os objetivos da revolução", escreveu no Twitter Mohamed El Baradei, uma das principais figuras da oposição laica.

Nesta sexta-feira estão previstas concentrações na emblemática praça Tahrir, diante do palácio presidencial de Heliópolis, situado nos arredores da capital, e em várias outras cidades, como Alexandria (norte) e Asiut (centro). A Irmandade Muçulmana não fez um chamado oficial a se manifestar. Para celebrar o segundo aniversário da revolução, lançou uma iniciativa intitulada "Juntos construímos o Egito", que integra uma série de ações sociais e de caridade.

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