Pular para o conteúdo principal

Ataque à Síria seria visto como ataque ao Irã, diz assessor de aiatolá




O Irã consideraria qualquer ataque à Síria como um ataque a seu próprio território, disse neste sábado um alto funcionário do governo iraniano, segundo uma agência de notícias de Teerã. É uma das mais firmes defesas que o Irã faz de seu aliado.


O Irã é um dos principais defensores do presidente sírio, Bashar al-Assad, que está lutando contra uma revolta de quase dois anos de duração. O governo iraniano já alertou repetidamente o Ocidente contra intervenção no conflito sírio.

"A Síria tem um papel muito fundamental e chave na região, de promoção de políticas firmes de resistência ... Por esta razão, um ataque à Síria seria considerado um ataque contra o Irã e seus aliados", disse Ali Akbar Velayati, assessor do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, segundo a agência de notícias Mehr.

O Irã considera a Síria parte de um eixo de oposição à influência de Israel e do Ocidente no Oriente Médio. Em setembro, a imprensa divulgou que um oficial militar iraniano disse que o Irã iria tomar medidas se os Estados Unidos atacassem a Síria.

O Irã, país muçulmano xiita e grande produtor de petróleo, e a Síria, cujos líderes seguem uma ramificação do islamismo xiita, assinaram um pacto de defesa mútua em 2006, mas pouco se sabe de seus detalhes ou se existem outros signatários.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular