Internado, Chávez tenta se fazer presente em encontro de aliados
O governo venezuelano seguiu nesta segunda-feira com sua estratégia de tentar fazer com que Hugo Chávez continua no comando da Venezuela, mesmo estando internado em Cuba desde o dia 10 de dezembro. O vice-presidente Nicolás Maduro leu uma carta de Chávez durante o encontro da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que está sendo realizado em Santiago, no Chile. No texto, cheio de referências literárias, o mandatário apelou pela unidade regional.
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"Desculpem-me por não poder participar deste evento, mas é do conhecimento de todos que, desde dezembro do ano passado, estou lutando com a minha saúde novamente na revolucionária e irmã Cuba. Estas linhas são uma forma de me fazer estar presente", disse Chávez na carta. "Coloco toda a minha convicção em reiterar: ou fazemos a única pátria grande ou não teremos pátria".
O presidente viajou a Havana para ser submetido a sua quarta cirurgia em 18 meses contra um câncer. De acordo com relatórios oficiais, ele teve várias complicações pós-operatórias, entre as quais infecção e insuficiência respiratória. Desde que ele viajou a Cuba, não foi visto ou ouvido em público. Mas já fez uma nomeação, a de Elías Jaua para o Ministério das Relações Exteriores, sempre por meio do vice Maduro.
A difícil recuperação impediu Chávez de tomar posse para seu quarto mandato consecutivo no dia 10 de janeiro, como previsto na Constituição venezuelana. A Assembleia Nacional, de maioria chavista, concedeu ao coronel o "tempo necessário" para prestar o juramento de posse, decisão que foi ratificada pelo Supremo Tribunal de Justiça. A oposição defendia que fosse declarada ausência do caudilho.
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Celac - Em dezembro de 2011, Chávez promoveu a criação da Celac como um contrapeso à Organização dos Estados Americanos (OEA), onde os Estados Unidos têm forte influência. "Desde que fundamos em Caracas a Celac, os acontecimentos mundiais não fizeram mais do que ratificar sua extraordinária importância para o futuro", afirmou o mandatário na carta, com seu típico discurso antiamericano.
O Chile cederá a Presidência temporária da organização para Cuba, que por décadas foi expulsa da OEA. Os EUA, que aplicam um embargo comercial à ilha desde fevereiro de 1962, se recusam a permitir o seu regresso à organização.
Em uma carta lida por seu vice, Maduro, mandatário pede por 'unidade regional'
Nicolás Maduro e Sebastián Piñera se cumprimentam em encontro da Celac
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"Desculpem-me por não poder participar deste evento, mas é do conhecimento de todos que, desde dezembro do ano passado, estou lutando com a minha saúde novamente na revolucionária e irmã Cuba. Estas linhas são uma forma de me fazer estar presente", disse Chávez na carta. "Coloco toda a minha convicção em reiterar: ou fazemos a única pátria grande ou não teremos pátria".
O presidente viajou a Havana para ser submetido a sua quarta cirurgia em 18 meses contra um câncer. De acordo com relatórios oficiais, ele teve várias complicações pós-operatórias, entre as quais infecção e insuficiência respiratória. Desde que ele viajou a Cuba, não foi visto ou ouvido em público. Mas já fez uma nomeação, a de Elías Jaua para o Ministério das Relações Exteriores, sempre por meio do vice Maduro.
A difícil recuperação impediu Chávez de tomar posse para seu quarto mandato consecutivo no dia 10 de janeiro, como previsto na Constituição venezuelana. A Assembleia Nacional, de maioria chavista, concedeu ao coronel o "tempo necessário" para prestar o juramento de posse, decisão que foi ratificada pelo Supremo Tribunal de Justiça. A oposição defendia que fosse declarada ausência do caudilho.
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Celac - Em dezembro de 2011, Chávez promoveu a criação da Celac como um contrapeso à Organização dos Estados Americanos (OEA), onde os Estados Unidos têm forte influência. "Desde que fundamos em Caracas a Celac, os acontecimentos mundiais não fizeram mais do que ratificar sua extraordinária importância para o futuro", afirmou o mandatário na carta, com seu típico discurso antiamericano.
O Chile cederá a Presidência temporária da organização para Cuba, que por décadas foi expulsa da OEA. Os EUA, que aplicam um embargo comercial à ilha desde fevereiro de 1962, se recusam a permitir o seu regresso à organização.
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