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Israel ataca comboio com armas na fronteira entre a Síria e o Líbano


Ataque ocorre em meio a temor de que armamento chegue a grupos hostis sírios ou ao Hezbollah

 

 As forças de Israel realizaram um ataque aéreo durante a noite de terça-feira 29 contra um comboio de armas vindo da Síria, perto da fronteira libanesa, disseram fontes de segurança em condição de anonimato.

"A força aérea israelense explodiu um comboio que acabava de cruzar a fronteira da Síria em direção ao Líbano", disse um funcionário, sem dar uma localização precisa. A fonte afirmou que havia suspeita de que comboio estava carregando armas, mas não especificou o tipo de armamento. Um porta-voz do Exército de Israel se recusou a comentar a notícia.
Uma outra fonte confirmou também que aviões de guerra de Israel atingiram o comboio que estava alegadamente carregando armas para o Líbano, mas disse que o incidente ocorreu apenas dentro da Síria. "Era um comboio armado que viajava para o Líbano, mas foi atingido no lado sírio da fronteira por volta das 21h30 (de Brasília)", disse a pessoa.
A TV síria Al Arabiya confirmou o ataque aéreo das forças israelenses. De acorco com a emissora, o comboio atacado carregava mísseis de fabricação russa.
O Exército libanês informou sobre a forte presença de jatos israelenses sobre seu território ao longo da noite. "Houve definitivamente um impacto na região da fronteira", disse uma fonte de segurança. Um diplomata ocidental na região questionado sobre o ataque disse que "alguma coisa tinha acontecido", sem elaborar.
No último domingo, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, falou sobre "ameaças contra Israel", citando o Irã e a existência de "armas letais em uma Síria que está se desintegrando."
Um integrante da segurança do Líbano disse que a atividade israelense no espaço aéreo libanês aumentou durante a semana passada. Em 24 horas, 12 aviões de guerra israelenses teriam violado o espaço aéreo, disse o Exército libanês.
Os voos ocorrem em meio a preocupações sobre a guerra civil na vizinha Síria e temores que armas poderiam chegar a grupos hostis na Síria, ou ao Hezbollah - grupo militante contrário à Israel no Líbano.

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