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Na Campus Party, astronauta diz que próximo desafio é a conquista de Marte

"Deixe eu contar um pouco sobre a minha aventura", disse Buzz Aldrin na terça-feira, 29, no palco principal da Campus Party. Ex-astronauta da Nasa e o segundo homem a pisar na Lua, Buzz falou sobre sua trajetória na Missão Apollo 11 e sobre os próximos desafios da humanidade; para ele, sem dúvidas, a conquista de Marte.

Depois de mostrar um filme a respeito da missão Apollo, Buzz subiu ao palco. Simpático e bem-humorado, contou um pouco de sua vida pessoal. Serviu como militar e foi piloto em combates na Guerra da Coreia. Afastou-se das Forças Armadas para estudar no Massachusetts Institute of Technology (MIT), obtendo um doutorado em Astronáutica.
Em 1963, integrou-se ao terceiro grupo de astronautas formado pela Nasa, agência espacial americana. Em 1966, completou missão de quatro dias fora da Terra. Mas tornou-se mito com a missão Apollo 11, de 16 a 24 de julho de 1969, que fez dele o primeiro piloto de um módulo de pouso na Lua.
Buzz creditou grande parte do sucesso ao ex-presidente norte-americano John F. Kennedy, que, segundo ele, foi quem mais incentivou a jornada. "Em 1961, desafiado pela concorrência russa, ele incentivou a América a se comprometer a levar o homem para o espaço até o final da década e trazê-lo com segurança."
Buzz afirmou que, caso a missão falhasse, não haveria forma de resgatar os astronautas. "E foi aí que o meu trabalho e estudos no MIT foram úteis", disse. O planejamento garantiu, segundo ele, 95% de chance de a equipe voltar para casa sã e salva.
Mas houve dificuldades na hora de pousar. "Quando aterrissamos, tínhamos apenas 15 segundos de combustível de sobra." E, sobre a frequente pergunta de por que Neil Armstrong foi o primeiro a pisar na Lua, ele brincou: "Pode ser porque ele era o líder da missão. Ou porque ele era estava mais perto da porta. Nunca saberei o real motivo."
As primeiras palavras que lhe vieram a mente ao pisar na Lua? "Magnífica desolação", disse ele. "Magnífico pela grandeza do acontecido, pela emoção do momento e o que ele representava; mas desolação pelo vazio, pela ausência de vida, pelo silêncio, pelo total escuridão." Ele diz ter enfrentado dificuldades após o fim da missão, que representou, sem dúvida, o ápice de sua carreira. A frustração o levou ao vício em álcool, que ele diz ter vencido há 34 anos, pouco menos de dez anos após ter sido o segundo homem a pisar na Lua.

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