Síria corta acesso à internet com agravamento do conflito
Rebeldes sírios realizaram ataques em base militar ao norte do país; Exército respondeu com bombardeios
DAMASCO - Duas empresas norte-americanas de monitoramento de internet
divulgaram nesta quinta-feira, 29, que a Síria cortou o acesso à rede mundial de
computadores em todo o território nacional, após o agravamento do conflito.
Ativistas sírios contatados por telefone de satélite confirmaram o apagão sem
precedentes.
A Renesys, companhia da área de segurança que estuda problemas online, afirmou que a Síria realmente desapareceu da Internet no começo da tarde. A Akamai Technologies, outra empresa norte-americana que distribui conteúdo virtual, confirmou o caso. Avanço rebelde
Nesta quinta-feira, rebeldes sírios atacaram a residência de um dos principais membros do partido Baath, do presidente Bashar Assad. De acordo com ativistas do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Hussein Rifai foi morto depois da explosão de um carro-bomba na cidade de Deraa. Além do político, três guarda-costas também morreram.
A agência de notícias oficial Sana informou o ataque na região, mas não indicou se Rifai estava entre os mortos. Deraa é a cidade de origem do levante realizado contra Assad. Rebeldes que lutam para retirá-lo do poder frequentemente buscam atingir integrantes do regime desde que a revolta começou, em março de 2011.
Os insurgente também realizaram ataques em Wadi Daif, uma das últimas bases militares no noroeste do país que ainda está sob controle do governo, enquanto confrontos ocorreram na região de Damasco e Alepo.
Várias tropas de rebeldes juntaram forças para realizar o ataque à base militar na província de Idlib. O Exército respondeu com fogo pesado e bombardeios, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Mais ao sul, foguetes atingiram áreas entre Al-Hajar al-Aswad e o campo de refugiados palestinos de Yarmuk na província de Damasco. O Observatório acrescentou que aviões do governo atacaram uma zona controlada pelos rebeldes, que se estende desde Kfar Sousa, perto de Damasco, até Daraya, no sudoeste, onde a luta tem sido travada por semanas.
Um rebelde foi morto em confrontos na cidade de Deir Ezzor, no leste, enquanto outra baixa entre os insurgentes foi registrada em uma aldeia perto da cidade central de Homs.
Em Alepo, um ataque aéreo realizado contra dois edifícios matou pelo menos 15 civis, incluindo cinco crianças e duas mulheres. Até o momento, mais de 40 mil pessoas já foram mortas na guerra civil síria.
Veja
também:
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Explosão é resgistrada próximo a
Damasco
A Renesys, companhia da área de segurança que estuda problemas online, afirmou que a Síria realmente desapareceu da Internet no começo da tarde. A Akamai Technologies, outra empresa norte-americana que distribui conteúdo virtual, confirmou o caso. Avanço rebelde
Nesta quinta-feira, rebeldes sírios atacaram a residência de um dos principais membros do partido Baath, do presidente Bashar Assad. De acordo com ativistas do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Hussein Rifai foi morto depois da explosão de um carro-bomba na cidade de Deraa. Além do político, três guarda-costas também morreram.
A agência de notícias oficial Sana informou o ataque na região, mas não indicou se Rifai estava entre os mortos. Deraa é a cidade de origem do levante realizado contra Assad. Rebeldes que lutam para retirá-lo do poder frequentemente buscam atingir integrantes do regime desde que a revolta começou, em março de 2011.
Os insurgente também realizaram ataques em Wadi Daif, uma das últimas bases militares no noroeste do país que ainda está sob controle do governo, enquanto confrontos ocorreram na região de Damasco e Alepo.
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Mais ao sul, foguetes atingiram áreas entre Al-Hajar al-Aswad e o campo de refugiados palestinos de Yarmuk na província de Damasco. O Observatório acrescentou que aviões do governo atacaram uma zona controlada pelos rebeldes, que se estende desde Kfar Sousa, perto de Damasco, até Daraya, no sudoeste, onde a luta tem sido travada por semanas.
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