Líderes africanos pedem que rebeldes do Congo acabem com guerra
Grupo que se diz apoiado por Ruanda tomou Campala, capital congolesa, nesta semana
CAMPALA - Chefes de Estado da África pediram neste sábado, 24, aos rebeldes
da República Democrática do Congo que parassem a guerra e deixassem a cidade de
Goma, tomada pelo grupo nesta semana.
Os líderes se encontraram na capital de Uganda, Campala, para tentar encerrar o conflito, depois que rebeldes do M23 disseram que planejavam "libertar" o grande país do centro africano. M23 teria o apoio de Ruanda, mas o país nega.
O comunicado dos presidentes pede que o M23 pare de falar em derrubar o governo eleito e "interrompa todas as atividades de guerra e deixe Goma".
Jean-Marie Runiga, chefe político do M23, que tomou a cidade de Goma nesta semana, também estava em Campala, mas não disponível para comentar o assunto.
Não está claro se Runiga se encontrará com o presidente do Congo, Joseph Kabila.
Kabila e os presidentes da Tanzânia, Yoweri Museveni, e o do Quênia, Mwai Kibaki, participaram do encontro. O de Ruanda, Paul Kagame, não participou, mas a ministra das Relações Exteriores, Louise Mushikiwabo, representou o chefe de Estado.
Os líderes resolveram ter uma força da ONU em Goma para ocupar e dar segurança na zona neutra entre Goma e as regiões tomadas pelo M23.
Goma é sede de uma força da ONU que tem o objetivo de ajudar as tropas do governo a proteger civis.
O comunicado também disse que a polícia foi desarmada em Goma pelo M23, e que deve ser rearmada para continuar trabalhando.
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Criança esquenta água em acampamento perto
da cidade de Goma, tomada por rebeldes
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Não está claro se Runiga se encontrará com o presidente do Congo, Joseph Kabila.
Kabila e os presidentes da Tanzânia, Yoweri Museveni, e o do Quênia, Mwai Kibaki, participaram do encontro. O de Ruanda, Paul Kagame, não participou, mas a ministra das Relações Exteriores, Louise Mushikiwabo, representou o chefe de Estado.
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