Pular para o conteúdo principal

EUA dão prazo até março para Irã cooperar com a AIEA


Agência da ONU diz que não avançou na iniciativa de descobrir se Teerã trabalhou no desenvolvimento de bomba atômica

VIENA - Os Estados Unidos estabeleceram nesta quinta-feira, 29, o prazo, até março, para que o Irã comece a cooperar de fato com uma investigação da agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmando que, caso isso não ocorra, eles vão sugerir a denúncia do caso no Conselho de Segurança da ONU.
Presidente Ahmadinejad visita instalação nuclear - AP
 
Presidente Ahmadinejad visita instalação nuclear
Os comentários feitos pelo diplomata norte-americano Robert Wood ao conselho executivo da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) sinalizaram a crescente frustração de Washington com a falta de resultados do inquérito da AIEA sobre as possíveis dimensões militares do programa nuclear de Teerã. O Irã diz ter apenas fins pacíficos.
"Se até março o Irã não começar uma cooperação substancial com a AIEA, os Estados Unidos pedirão ao conselho que considere relatar essa falta de progresso ao Conselho de Segurança da ONU", disse Wood, de acordo com uma cópia de suas declarações.
"O Irã não pode ser autorizado a ignorar suas obrigações por tempo indefinido...o Irã precisa agir agora, de forma substancial", afirmou Wood.
O diretor da AIEA, Yukiya Amano, disse mais cedo que a agência da ONU não havia avançado na iniciativa de descobrir se o Irã trabalhou no desenvolvimento de uma bomba atômica.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular