Euro e FMI acertam corte da dívida grega a 124% do PIB em 2020
Acordo deve abrir caminho para país receber parcela de ajuda muito necessária para recapitalizar bancos gregos e permitir ao governo pagar salários, pensões e fornecedores em dezembro
BRUXELAS - Os ministros da zona do euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) entraram em acordo nesta segunda-feira sobre uma nova meta para a dívida da Grécia, em um avanço para liberar uma parcela urgente de empréstimos para a combalida economia grega, disseram autoridades.
Depois de quase 10 horas de conversas na terceira reunião sobre o tema em algumas semanas, os credores internacionais concordaram em reduzir a dívida grega em 40 bilhões de euros, para 124 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 por meio de um pacote extra de medidas.
O acordo, discutido entre ministros das Finanças dos 17 países que compõem a zona do euro e autoridades do Banco Central Europeu (BCE) e do FMI, deve abrir caminho para o país receber uma parcela de ajuda muito necessária para recapitalizar os bancos gregos e permitir ao governo pagar salários, pensões e fornecedores em dezembro.
"Está indo muito lento, mas temos financiamento e uma Análise de Sustentabilidade da Dívida (DSA, em inglês). Preenchemos a lacuna de financiamento até o fim do programa em 2014. O DSA é 124 por cento em 2020", afirmou uma autoridade, acrescentando que conversas sobre os detalhes das medidas para corte da dívida com o FMI ainda estavam em andamento.
O ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras, disse anteriormente que Atenas tinha cumprido a sua parte do acordo, aprovando medidas de austeridade e reformas econômicas difíceis e que agora caberia aos credores fazerem a sua parte.
"Estou certo de que vamos encontrar uma solução benéfica mútua hoje", disse ele ao chegar para a maratona de reuniões.
A Grécia, onde a crise de dívida da zona do euro começou no fim de 2009, é o país mais endividado do grupo de moeda única, e sua economia diminuiu cerca de 25 por cento em cinco anos.
Não ficou imediatamente claro como a dívida seria reduzida de seu nível atual previsto de 144 por cento em 2020 para a meta de 124 por cento, mas isso deve envolver uma série de medidas, incluindo redução da taxa de juros em empréstimos à Grécia e prorrogação de vencimentos, recompra da dívida e retorno a Atenas dos lucros do BCE com a dívida grega que detém.
Depois de quase 10 horas de conversas na terceira reunião sobre o tema em algumas semanas, os credores internacionais concordaram em reduzir a dívida grega em 40 bilhões de euros, para 124 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 por meio de um pacote extra de medidas.
O acordo, discutido entre ministros das Finanças dos 17 países que compõem a zona do euro e autoridades do Banco Central Europeu (BCE) e do FMI, deve abrir caminho para o país receber uma parcela de ajuda muito necessária para recapitalizar os bancos gregos e permitir ao governo pagar salários, pensões e fornecedores em dezembro.
"Está indo muito lento, mas temos financiamento e uma Análise de Sustentabilidade da Dívida (DSA, em inglês). Preenchemos a lacuna de financiamento até o fim do programa em 2014. O DSA é 124 por cento em 2020", afirmou uma autoridade, acrescentando que conversas sobre os detalhes das medidas para corte da dívida com o FMI ainda estavam em andamento.
O ministro das Finanças grego, Yannis Stournaras, disse anteriormente que Atenas tinha cumprido a sua parte do acordo, aprovando medidas de austeridade e reformas econômicas difíceis e que agora caberia aos credores fazerem a sua parte.
"Estou certo de que vamos encontrar uma solução benéfica mútua hoje", disse ele ao chegar para a maratona de reuniões.
A Grécia, onde a crise de dívida da zona do euro começou no fim de 2009, é o país mais endividado do grupo de moeda única, e sua economia diminuiu cerca de 25 por cento em cinco anos.
Não ficou imediatamente claro como a dívida seria reduzida de seu nível atual previsto de 144 por cento em 2020 para a meta de 124 por cento, mas isso deve envolver uma série de medidas, incluindo redução da taxa de juros em empréstimos à Grécia e prorrogação de vencimentos, recompra da dívida e retorno a Atenas dos lucros do BCE com a dívida grega que detém.
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