Representantes de Israel e do Hamas voltam ao Egito para aprimorar trégua
No encontro serão discutidas questões como a liberdade de movimento para a população de Gaza
CAIRO - Os mediadores egípcios começaram a conversar separadamente nesta
segunda-feira, 26, com o Hamas e com Israel para formatar os detalhes do
cessar-fogo acordado na semana passada para pôr fim a oito dias de confrontos na
Faixa de Gaza.
Uma autoridade egípcia disse à Reuters que nos encontros serão discutidas as demandas palestinas para a abertura de mais passagens israelenses para Gaza, medida que ajudaria a pôr fim a seis anos de bloqueio ao enclave governado pelos islâmicos do Hamas. O cessar-fogo promovido pelo Egito entrou em vigor na quarta-feira 21, encerrando as hostilidades entre os dois lados que custaram a vida de 167 palestinos e seis israelenses.
O texto da trégua, porém, estipulava que questões como o acesso às fronteiras, liberdade de movimento para a população de Gaza e a movimentação de bens seriam tratadas dentro de "24 horas". Israel impôs restrições a Gaza em 2006, depois da vitória eleitoral do Hamas, que se recusa a reconhecer o direito de Israel existir. As restrições foram endurecidas e apoiadas pelo Egito, depois que o Hamas tomou o controle do enclave em uma guerra civil. Algumas das limitações de importação e exportação já foram aliviadas, mas Israel ainda barra a entrada de uma longa lista de produtos no território, incluindo vários itens necessários à construção civil, com o argumento de que eles poderiam ser usados para a fabricação de armas.
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O texto da trégua, porém, estipulava que questões como o acesso às fronteiras, liberdade de movimento para a população de Gaza e a movimentação de bens seriam tratadas dentro de "24 horas". Israel impôs restrições a Gaza em 2006, depois da vitória eleitoral do Hamas, que se recusa a reconhecer o direito de Israel existir. As restrições foram endurecidas e apoiadas pelo Egito, depois que o Hamas tomou o controle do enclave em uma guerra civil. Algumas das limitações de importação e exportação já foram aliviadas, mas Israel ainda barra a entrada de uma longa lista de produtos no território, incluindo vários itens necessários à construção civil, com o argumento de que eles poderiam ser usados para a fabricação de armas.
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