Espanha enfrenta desafios para reestruturar bancos
Seis meses após conseguir uma ajuda financeira no valor de € 100 bilhões para seus bancos, a Espanha reformou sua regulamentação bancária e preparou planos de reestruturação
MADRI - A Espanha tem uma estratégia bem desenhada para ajudar seu setor bancário, mas enfrenta desafios significativos para colocá-la em prática, disse o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta quarta-feira, 28.
Seis meses após conseguir uma ajuda financeira no valor de 100 bilhões de euros (US$ 129 bilhões) para seus bancos, a Espanha reformou sua regulamentação bancária e preparou planos de reestruturação para as instituições em dificuldades. Hoje a União Europeia concordou com os planejamentos para quatro bancos que precisam de 37 bilhões de euros em recursos, o que abriu caminho para a primeira liberação de ajuda no mês que vem.
"A etapa de agora, de implementação das reformas, é muito importante e deve ser mais desafiadora do que a fase de estruturação", disse o FMI no seu primeiro relatório trimestral sobre o esforço espanhol para a reestruturação dos bancos. O FMI atua como consultor técnico no processo.
No futuro, segundo o FMI, novas fusões entre bancos que claramente "não vão gerar valor" devem ser evitadas e o governo não deve adiar a recapitalização das instituições devido a seus impactos nas finanças do país.
Destacando que os bancos em dificuldade têm portfólios de crédito que equivalem a 40% do PIB espanhol, o FMI disse que o governo deve se assegurar de que a redução de qualquer um dos portfólios será recompensada por outro banco.
O FMI alertou também para a possibilidade de "quedas significativas" nos preços dos imóveis espanhóis, que já caíram mais de um terço desde 2008
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"A etapa de agora, de implementação das reformas, é muito importante e deve ser mais desafiadora do que a fase de estruturação", disse o FMI no seu primeiro relatório trimestral sobre o esforço espanhol para a reestruturação dos bancos. O FMI atua como consultor técnico no processo.
No futuro, segundo o FMI, novas fusões entre bancos que claramente "não vão gerar valor" devem ser evitadas e o governo não deve adiar a recapitalização das instituições devido a seus impactos nas finanças do país.
Destacando que os bancos em dificuldade têm portfólios de crédito que equivalem a 40% do PIB espanhol, o FMI disse que o governo deve se assegurar de que a redução de qualquer um dos portfólios será recompensada por outro banco.
O FMI alertou também para a possibilidade de "quedas significativas" nos preços dos imóveis espanhóis, que já caíram mais de um terço desde 2008
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