Corpo de Yasser Arafat é exumado na Cisjordânia
Palestinos investigam a possibilidade do ex-dirigente ter sido envenenado
Ex-dirigente palestino,
Yasser Arafat morreu em novembro de 2004
O corpo do ex-dirigente palestino Yasser Arafat
foi exumado na Cisjordânia para que uma equipe de
especialistas suíços e franceses possa determinar as causas de sua morte.
Autoridades palestinas trabalham com a hipótese de que Arafat tenha sido envenenado.
Os restos mortais foram retirados do mausoléu em Ramallah na manhã desta terça-feira. Além das equipes da França e da Suiça, uma delegação russa supervisionou o processo.
Apesar da operação multinacional, o palestino Taufik Tiraui, presidente da comissão especial criada para investigar a morte de Arafat, garantiu que todo o processo de exumação e pesquisa será realizado de acordo com a “soberania palestina”. “Há um acordo”, disse o ex-chefe dos serviços de inteligência da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que explicou que a equipe judicial francesa se ocupará da investigação no terreno, mas que “só a Promotoria palestina dará informações ao povo”.
Além de exumar o corpo, os pesquisadores franceses irão recuperar roupas de Arafat e interrogarão as pessoas que trabalharam e estiveram em contato com ele entre 1º de janeiro e 28 de outubro de 2004.
Substância radioativa - Os palestinos pedem a investigação sobre a morte desde que um laboratório suíço encontrou quantidades anormais de polônio, uma substância radioativa letal, nos objetos pessoais do ex-dirigente. O chefe de investigação afirmou, porém que o fato de o corpo ser exumado não significa que as conclusões serão definitivas, já que o polônio é capaz de se decompor rapidamente.
Arafat adoeceu em outubro de 2004 em Ramallah e foi transferido para o hospital militar de Percy, na França, onde morreu em 11 de novembro, aos 75 anos. Cerca de 50 médicos, que se revezaram para cuidar do palestino, não foram capazes de indicar a causa da morte. A mulher dele não autorizou uma autópsia. Na época, palestinos afirmavam que o serviço secreto de Israel o havia assassinado.
Os restos mortais foram retirados do mausoléu em Ramallah na manhã desta terça-feira. Além das equipes da França e da Suiça, uma delegação russa supervisionou o processo.
Apesar da operação multinacional, o palestino Taufik Tiraui, presidente da comissão especial criada para investigar a morte de Arafat, garantiu que todo o processo de exumação e pesquisa será realizado de acordo com a “soberania palestina”. “Há um acordo”, disse o ex-chefe dos serviços de inteligência da Autoridade Nacional Palestina (ANP), que explicou que a equipe judicial francesa se ocupará da investigação no terreno, mas que “só a Promotoria palestina dará informações ao povo”.
Além de exumar o corpo, os pesquisadores franceses irão recuperar roupas de Arafat e interrogarão as pessoas que trabalharam e estiveram em contato com ele entre 1º de janeiro e 28 de outubro de 2004.
Substância radioativa - Os palestinos pedem a investigação sobre a morte desde que um laboratório suíço encontrou quantidades anormais de polônio, uma substância radioativa letal, nos objetos pessoais do ex-dirigente. O chefe de investigação afirmou, porém que o fato de o corpo ser exumado não significa que as conclusões serão definitivas, já que o polônio é capaz de se decompor rapidamente.
Arafat adoeceu em outubro de 2004 em Ramallah e foi transferido para o hospital militar de Percy, na França, onde morreu em 11 de novembro, aos 75 anos. Cerca de 50 médicos, que se revezaram para cuidar do palestino, não foram capazes de indicar a causa da morte. A mulher dele não autorizou uma autópsia. Na época, palestinos afirmavam que o serviço secreto de Israel o havia assassinado.
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