Três grupos dissidentes se unem na Irlanda do Norte para criar novo IRA
Três dos quatro grupos dissidentes do já inativo Exército Republicano Irlandês (IRA), opostos ao processo de paz na Irlanda do Norte, anunciaram nesta sexta-feira (27) a formação de uma nova organização para prosseguir com a luta armada.
Em comunicado enviado hoje ao diário "The Guardian", a nova organização terrorista assinala que criou uma "estrutura unificada sob um só comando" para servir "como um Exército Republicano Irlandês".
O grupo armado se nutre principalmente de membros do IRA Autêntico, separado do IRA em 1997 e responsável um ano depois pelo atentado de Omagh - no qual morreram 29 pessoas -, enquanto ficou de fora o IRA Continuidade, o outro grande grupo dissidente.
A coalizão se completa com voluntários da Ação Republicana Contra as Drogas (RAAD), que opera na cidade de Derry, e de um grupo de facções republicanas independentes localizadas em Belfast e zonas rurais, conhecido como Óglaigh na hÉireann.
Segundo o "The Guardian", entre os três estão "várias centenas" de efetivos, incluídos membros do já inativo IRA em Derry.
A nova organização, aponta o diário, deverá unir forças para aumentar o número de ataques contra as forças de segurança e outros alvos britânicos na região.
"Nos últimos anos, o estabelecimento de uma Irlanda livre e independente sofreu contratempos devido ao fracasso da liderança do nacionalismo irlandês e à fratura interna do republicanismo", diz o comunicado.
Com essas palavras, o grupo faz referência às divisões criadas no movimento republicano desde que o antigo braço político do IRA, o Sinn Féin, decidiu abandonar as armas e perseguir seus objetivos por meios democráticos.
Em comunicado enviado hoje ao diário "The Guardian", a nova organização terrorista assinala que criou uma "estrutura unificada sob um só comando" para servir "como um Exército Republicano Irlandês".
O grupo armado se nutre principalmente de membros do IRA Autêntico, separado do IRA em 1997 e responsável um ano depois pelo atentado de Omagh - no qual morreram 29 pessoas -, enquanto ficou de fora o IRA Continuidade, o outro grande grupo dissidente.
A coalizão se completa com voluntários da Ação Republicana Contra as Drogas (RAAD), que opera na cidade de Derry, e de um grupo de facções republicanas independentes localizadas em Belfast e zonas rurais, conhecido como Óglaigh na hÉireann.
Segundo o "The Guardian", entre os três estão "várias centenas" de efetivos, incluídos membros do já inativo IRA em Derry.
A nova organização, aponta o diário, deverá unir forças para aumentar o número de ataques contra as forças de segurança e outros alvos britânicos na região.
"Nos últimos anos, o estabelecimento de uma Irlanda livre e independente sofreu contratempos devido ao fracasso da liderança do nacionalismo irlandês e à fratura interna do republicanismo", diz o comunicado.
Com essas palavras, o grupo faz referência às divisões criadas no movimento republicano desde que o antigo braço político do IRA, o Sinn Féin, decidiu abandonar as armas e perseguir seus objetivos por meios democráticos.
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