Romney sinaliza que apoiaria ataque de Israel ao Irã
Candidato republicano respeitaria decisão para evitar que Teerã construísse armas nucleares
TELAVIV - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Mitt
Romney, respeitaria a decisão de Israel de realizar um ataque unilateral contra
o Irã para evitar que Teerã construa armas nucleares. Neste domingo, ele
demonstrou uma postura agressiva sobre a proteção de Israel contra as ameaças
nucleares do Irã. Ele sugeriu que está aberto a romper com política dos Estados
Unidos de 1967, mudando a embaixada do país para Jerusalém, caso os israelenses
pedissem.
Romney disse que tem uma política de "tolerância zero" em relação à obtenção de armas nucleares pelo Irã. "Se Israel tiver que agir por conta própria para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares, Romney respeitaria essa decisão", disse o conselheiro de política internacional Dan Senor.
Mais tarde, ele esclareceu seus comentários em nota dizendo que "o governador Romney acredita que deveríamos empregar todas as medidas para dissuadir o governo iraniano de construir armas nucleares e tem esperança fervorosa de que medidas diplomáticas e econômicas conseguirão resultados. Numa análise final, é claro, nenhuma opção deveria ser excluída".
O presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, também defendeu o direito de Israel de se defender, mas, ao contrário de Romney, alertou sobre as consequências de um ataque israelense ao Irã.
Hoje, o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que recebia Romney como "um representante dos Estados Unidos" e disse ao candidato republicano que concorda com sua abordagem em relação à ameaça nuclear do Irã. "Temos que ser honestos e admitir que a diplomacia e todas as sanções não atrasaram o programa iraniano em um minuto. Por isso acreditamos que precisamos de uma ameaça militar crível juntamente com sanções para ter uma chance de mudar essa situação", disse Netanyahu.
Romney também fez discurso no qual manifestou a opinião de que considera Jerusalém a capital de Israel. "É uma experiência profundamente comovente estar em Jerusalém, a capital de Israel", afirmou o candidato Republicano, em pronunciamento no qual apresentou suas posições em relação a importantes questões de política externa que envolvem Israel.
O negociador palestino Saeb Erakat afirmou à France Presse que o apoio de Romney a Jerusalém como capital de Israel é "nocivo" aos interesses dos Estados Unidos no Oriente Médio. "As declarações são nocivas para os interesses americanos em nossa região e prejudicam a paz, a segurança e a estabilidade", declarou o negociador. "É inaceitável e nós rejeitamos completamente."
Romney visitou hoje o Muro das Lamentações e a parte antiga de Jerusalém e se encontrará com autoridades israelenses e com o primeiro-ministro palestino Salam Fayyad. O candidato chegou em Jerusalém na noite de sábado após dias difíceis na Grã-Bretanha, onde cometeu uma gafe ao criticar os Jogos Olímpicos e irritou seus anfitriões. A viagem é uma chance para Romney mostrar suas diferenças em relação a Obama e demonstrar como governaria os Estados Unidos no contexto internacional
ALEX KOLOMOISKY/AFP
Mitt Romney apoiaria ataque de Israel ao
Irã
Romney disse que tem uma política de "tolerância zero" em relação à obtenção de armas nucleares pelo Irã. "Se Israel tiver que agir por conta própria para impedir que o Irã desenvolva armas nucleares, Romney respeitaria essa decisão", disse o conselheiro de política internacional Dan Senor.
Mais tarde, ele esclareceu seus comentários em nota dizendo que "o governador Romney acredita que deveríamos empregar todas as medidas para dissuadir o governo iraniano de construir armas nucleares e tem esperança fervorosa de que medidas diplomáticas e econômicas conseguirão resultados. Numa análise final, é claro, nenhuma opção deveria ser excluída".
O presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, também defendeu o direito de Israel de se defender, mas, ao contrário de Romney, alertou sobre as consequências de um ataque israelense ao Irã.
Hoje, o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que recebia Romney como "um representante dos Estados Unidos" e disse ao candidato republicano que concorda com sua abordagem em relação à ameaça nuclear do Irã. "Temos que ser honestos e admitir que a diplomacia e todas as sanções não atrasaram o programa iraniano em um minuto. Por isso acreditamos que precisamos de uma ameaça militar crível juntamente com sanções para ter uma chance de mudar essa situação", disse Netanyahu.
Romney também fez discurso no qual manifestou a opinião de que considera Jerusalém a capital de Israel. "É uma experiência profundamente comovente estar em Jerusalém, a capital de Israel", afirmou o candidato Republicano, em pronunciamento no qual apresentou suas posições em relação a importantes questões de política externa que envolvem Israel.
O negociador palestino Saeb Erakat afirmou à France Presse que o apoio de Romney a Jerusalém como capital de Israel é "nocivo" aos interesses dos Estados Unidos no Oriente Médio. "As declarações são nocivas para os interesses americanos em nossa região e prejudicam a paz, a segurança e a estabilidade", declarou o negociador. "É inaceitável e nós rejeitamos completamente."
Romney visitou hoje o Muro das Lamentações e a parte antiga de Jerusalém e se encontrará com autoridades israelenses e com o primeiro-ministro palestino Salam Fayyad. O candidato chegou em Jerusalém na noite de sábado após dias difíceis na Grã-Bretanha, onde cometeu uma gafe ao criticar os Jogos Olímpicos e irritou seus anfitriões. A viagem é uma chance para Romney mostrar suas diferenças em relação a Obama e demonstrar como governaria os Estados Unidos no contexto internacional
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