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Catalunha pode ser a 3ª região da Espanha a pedir resgate

Região tem dívida de € 3,4 bi e é a mais endividada do país; Valência e Múrcia já pediram ajuda



MADRI - A região espanhola da Catalunha, responsável por um quinto da produção econômica do país, está estudando um plano do governo para ajudar a atingir um difícil cronograma de financiamento neste ano, mas afirmou que não irá decidir por pedir a ajuda até mais tarde neste ano.
Na sexta-feira, a região de Valência tornou-se a primeira das 17 regiões autônomas da Espanha a pedir ajuda de aproximadamente 3,5 bilhões de euros do fundo do governo de 18 bilhões de euros estabelecido para ajudar a cobrir custos da dívida que estão vencendo este ano.
No domingo, o presidente (equivalente a governador) da Múrcia, Ramón Luis Valcárcel, disse em entrevista ao jornal La Opinión que pedirá de 200 milhões de euros a 300 milhões de euros em ajuda.
Na imprensa espanhola circulam as previsões de que seis das 17 regiões administrativas autônomas da Espanha pedirão ajuda financeira ao governo central do país.
A Catalunha, a região mais endividada da Espanha, tem pagamentos de dívida de 3,4 bilhões de euros no segundo semestre, incluindo 2,76 bilhões de euros em títulos vencendo no final de novembro.
"Nós não pedimos um resgate. A lei deixa claro que isso depende de uma votação no Senado (catalão). Nós conversaremos sobre os fundos de liquidez para o quarto trimestre", afirmou o governo da Catalunha em sua conta oficial do Twitter nesta terça-feira.
A Catalunha pediu anteriormente ajuda ao governo da Espanha com seu financiamento, e fez campanha no último ano para o Tesouro ajudar suas finanças por meio da introdução de "hispanobônus" --títulos emitidos pelo Estado para as regiões.
Mas a Catalunha insistiu nesta terça-feira que não está pronta para recorrer ao fundo de resgate, e que ainda estava avaliando os detalhes de como o fundo irá operar.
"Até que o mecanismo esteja completamente implementado, não há pressa para decidir", disse uma porta-voz do governo da região.
O financiamento do governo central vem com condições rigorosas ligando os beneficiários a duros limites de déficit, que muitos dizem ser difíceis de atingir em meio às quedas nas receitas e às medidas de austeridade.

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