Dilma está preocupada com desfecho da decisão da Anatel
Segundo ministro das Comunicações, presidente vê necessidade de trabalhar bem o processo de saída para a medida adotada pela agência
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff manifestou preocupação, hoje, ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre o desfecho da decisão da Anatel de suspender a comercialização de linhas de telefonia celular e internet da TIM, OI e Claro, em diversos estados.
"A única preocupação que ela manifestou foi que nós temos uma medida que foi adotada e temos que trabalhar bem o processo de saída disso. Como é que nos vamos fazer para sair? Ela acha que (o episódio) foi bem conduzido pela Anatel e tem que ser bem conduzido agora. Eu falei: 'Presidenta, nós não vamos resolver isso em 15 dias, mas nós achamos que no prazo de 15 dias é possível ter um plano, ter compromissos públicos que sinalizem para a solução desses problemas'. E aí autorizamos a vender os chips, as novas linhas, condicionada ao cumprimento desses compromissos", afirmou o ministro, na saída do encontro com a presidente, no Palácio da Alvorada. .
"Vou ser franco: nós não estamos correndo, não estamos com pressa. Quem tem que ter pressa são as empresas, que precisam nos apresentar todas as suas informações, todos os seus dados. A outra coisa é que as empresas entraram juntas nesse processo, mas não necessariamente vão sair juntas. Quem for mais rápido e apresentar compromissos e apresentar solução, vai ser liberado. Não quer dizer que nós temos que liberar todo mundo junto. Ou que uma vai ter que ficar esperando a outra para ter sua situação resolvida. Nós não vamos tratar todo mundo igual", afirmou.
Indagado se celular dele estava funcionando normalmente, o ministro disse que na última sexta-feira o aparelho estava sem rede 3G. Ele admitiu que o celular dele é TIM."É, mas está funcionando".
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"Vou ser franco: nós não estamos correndo, não estamos com pressa. Quem tem que ter pressa são as empresas, que precisam nos apresentar todas as suas informações, todos os seus dados. A outra coisa é que as empresas entraram juntas nesse processo, mas não necessariamente vão sair juntas. Quem for mais rápido e apresentar compromissos e apresentar solução, vai ser liberado. Não quer dizer que nós temos que liberar todo mundo junto. Ou que uma vai ter que ficar esperando a outra para ter sua situação resolvida. Nós não vamos tratar todo mundo igual", afirmou.
Indagado se celular dele estava funcionando normalmente, o ministro disse que na última sexta-feira o aparelho estava sem rede 3G. Ele admitiu que o celular dele é TIM."É, mas está funcionando".
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