Moody's rebaixa perspectivas de ratings da Alemanha, Holanda e Luxemburgo
Notas foram afetadas pelas crescentes incertezas em relação à crise da dívida na zona do euro, sobretudo na Espanha e na Itália, e à cada vez mais provável saída da Grécia do bloco
LONDRES - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou hoje as perspectivas dos ratings Aaa de Alemanha, Holanda e Luxemburgo de estável para negativa. A perspectiva do rating Aaa da Finlândia foi mantida em estável, o que torna o país o único membro da zona do euro com rating máximo e perspectiva estável.
Segundo comunicado divulgado pela Moody's, os ratings soberanos dos quatro países são negativamente afetados por dois fatores que abrangem a zona do euro: a crescente incerteza em relação à crise da dívida, e a suscetibilidade de impactos relacionados com a maior probabilidade da saída da Grécia da união monetária; e uma crescente probabilidade de que os membros do bloco tenham de fornecer suporte para outros países, mais notavelmente a Espanha e a Itália.
"Como têm maior capacidade de absorver os custos associados com essa ajuda, esse ônus deve cair mais pesadamente sobre os membros do bloco com rating mais elevado, se eles quiserem manter a zona do euro no formato atual", diz a agência.
A Moody's afirma que o rating da Finlândia foi mantido com a perspectiva estável em função dos ativos líquidos do país, o sistema bancário pequeno e voltado para o mercado interno, e a exposição limitada à zona do euro.
No comunicado, a agência afirma ainda que a contínua deterioração nos fundamentos macroeconômicos da Espanha e da Itália, assim como nas condições de financiamento desses países, eleva o risco de eles serem forçados a solicitar algum tipo de ajuda externa.
"A decisão de hoje é guiada pela análise de que o nível de incerteza em relação à projeção para a zona do euro, e o impacto potencial de cenários plausíveis sobre os Estados membros, não são mais consistentes com perspectivas estáveis (para os ratings)", diz o relatório.
A agência cita ainda a vulnerabilidade do sistema bancário da Alemanha ao risco de uma deterioração da crise da dívida na zona do euro. "A considerável exposição dos bancos alemães aos países mais problemáticos da zona do euro, em especial Itália e Espanha, juntamente com suas limitadas capacidades de absorção de perdas e lucros estruturalmente frágeis, os torna vulneráveis a uma nova deterioração da crise
Segundo comunicado divulgado pela Moody's, os ratings soberanos dos quatro países são negativamente afetados por dois fatores que abrangem a zona do euro: a crescente incerteza em relação à crise da dívida, e a suscetibilidade de impactos relacionados com a maior probabilidade da saída da Grécia da união monetária; e uma crescente probabilidade de que os membros do bloco tenham de fornecer suporte para outros países, mais notavelmente a Espanha e a Itália.
"Como têm maior capacidade de absorver os custos associados com essa ajuda, esse ônus deve cair mais pesadamente sobre os membros do bloco com rating mais elevado, se eles quiserem manter a zona do euro no formato atual", diz a agência.
A Moody's afirma que o rating da Finlândia foi mantido com a perspectiva estável em função dos ativos líquidos do país, o sistema bancário pequeno e voltado para o mercado interno, e a exposição limitada à zona do euro.
No comunicado, a agência afirma ainda que a contínua deterioração nos fundamentos macroeconômicos da Espanha e da Itália, assim como nas condições de financiamento desses países, eleva o risco de eles serem forçados a solicitar algum tipo de ajuda externa.
"A decisão de hoje é guiada pela análise de que o nível de incerteza em relação à projeção para a zona do euro, e o impacto potencial de cenários plausíveis sobre os Estados membros, não são mais consistentes com perspectivas estáveis (para os ratings)", diz o relatório.
A agência cita ainda a vulnerabilidade do sistema bancário da Alemanha ao risco de uma deterioração da crise da dívida na zona do euro. "A considerável exposição dos bancos alemães aos países mais problemáticos da zona do euro, em especial Itália e Espanha, juntamente com suas limitadas capacidades de absorção de perdas e lucros estruturalmente frágeis, os torna vulneráveis a uma nova deterioração da crise
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