Putin assina lei para ratificar entrada da Rússia na OMC
Foram 18 anos de negociações; Organização Mundial do Comércio passa a ter 156 membros
MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, assinou neste sábado a lei ratificando a entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC), após 18 anos de negociações, muitas vezes ásperas, informou a assessoria de imprensa do Kremlin.
Economistas afirmam há tempos que a Rússia precisava entrar na OMC, uma vez que é a única grande economia fora do órgão, após a adesão da China em 2001. O governo espera que o acesso estimule o crescimento. Com a entrada da Rússia, a OMC passa a ter 156 membros.
No dia 10 de julho a Duma, câmara baixa do Parlamento da Rússia, votou o texto e o Conselho da Federação, a câmara alta, o aprovou em 18 de julho.
Mudanças
Para entrar na OMC, a Rússia anunciou que vai reduzir a partir de 1º de setembro suas taxas alfandegárias, que passarão de 9,5% em média atualmente para 7,4% no próximo ano, para 6,9% em 2014, depois para cerca de 6% em 2015, havia explicado o ministro do Desenvolvimento Econômico, Andrei Belussov.
Essa medida estimulará a concorrência, oferecendo aos produtores estrangeiros um acesso maior ao mercado russo, espera o governo.
Os críticos do projeto, sobretudo os deputados comunistas, temem, por outro lado, que isso permita que os produtos de fora inundem, ameaçando diversas indústrias herdeiras da era soviética.
Economistas afirmam há tempos que a Rússia precisava entrar na OMC, uma vez que é a única grande economia fora do órgão, após a adesão da China em 2001. O governo espera que o acesso estimule o crescimento. Com a entrada da Rússia, a OMC passa a ter 156 membros.
No dia 10 de julho a Duma, câmara baixa do Parlamento da Rússia, votou o texto e o Conselho da Federação, a câmara alta, o aprovou em 18 de julho.
Mudanças
Para entrar na OMC, a Rússia anunciou que vai reduzir a partir de 1º de setembro suas taxas alfandegárias, que passarão de 9,5% em média atualmente para 7,4% no próximo ano, para 6,9% em 2014, depois para cerca de 6% em 2015, havia explicado o ministro do Desenvolvimento Econômico, Andrei Belussov.
Essa medida estimulará a concorrência, oferecendo aos produtores estrangeiros um acesso maior ao mercado russo, espera o governo.
Os críticos do projeto, sobretudo os deputados comunistas, temem, por outro lado, que isso permita que os produtos de fora inundem, ameaçando diversas indústrias herdeiras da era soviética.
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