Mundo islâmico
Forças de Assad bombardeiam capital econômica da Síria
Tropas do regime revidam após rebeldes assumirem controle de áreas de Alepo
Moradores de Alepo procuram abrigo enquanto helicóptero das Forças Armadas sobrevoa a cidade
Entenda o caso
- • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
- • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
- • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.
Cenário de conflitos desde o último final de semana, Alepo permanceu durante meses livre dos combates entre forças opositoras e leais a Assad, figurando ao lado de Damasco como os dois principais bastiões pró-regime. Agora, tanto o principal centro comercial da Síria quanto a capital fazem parte no mapa da guerra civil.
Nesta terça-feira, os confrontos em Alepo atingiram o centro histórico e o bairro de Bab al Hadid. Os rebeldes do Exército Sírio Livre conseguiram cercar o quartel da polícia no centro da cidade. Os combates são particularmente mais violentos ao redor da prisão de Apelo, relata a rede Al Arabiya.
Enquanto isso, em Damasco, ativistas relatam que as forças de Assad abriram fogo no subúrbio da cidade, obrigando centenas de famílias a fugir. Helicópteros militares sobrevoam a capital, onde o som de explosões pode ser ouvido constantemente.
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Deserção – O governo sírio recebeu mais um golpe nesta quarta-feira com a confirmação de mais uma deserção de um alto oficial do Exército. Desaparecido havia um mês, o general Manaf Tlas apareceu em um vídeo transmitido pela Al Arabiya e confirmou que abandonou o regime.
Ele apelou aos sírios para "se unirem e construirem uma Síria livre e democrática". O general Tlas era um dos oficiais mais importantes do país, pois comandava a 10 ª Brigada da Guarda Republicana e frequentava o círculo íntimo do presidente.
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