Confrontos na Síria fazem número de refugiados aumentar na última semana
Para reprimir possível imigração clandestina, Grécia - principal porta de entrada para a UE - reforça fronteira com a Turquia
Com o aumento dos confrontos entre forças do regime de Bashar Assad e
rebeldes sírios em algumas cidades do país, a quantidade de refugiados cresceu
nos últimos dias. Apenas em Alepo, onde os combates já duram três dias, mais de
200 mil pessoas deixaram suas casas, de acordo com o Alto Comissariado para
Direitos Humanos da ONU.
Na noite de domingo, 29, um grupo de 318 refugiados sírios, incluindo um general e quatro altos oficiais que desertaram do regime, fugiram para a Turquia, que já abriga milhares de sírios que fogem da guerra civil. Os oficiais e suas famílias foram transferidos para o acampamento de Apaydin, um centro na província de Hatay fortemente vigiado e que recebe unicamente oficiais desertores, e os demais refugiados civis, a maioria mulheres e crianças, foram levados de ônibus para o acampamento da província vizinha de Sanliurfa.
Há poucos meses, os acampamentos de Hatay, região onde chega a maioria dos refugiados, foram parcialmente desmantelados e grande parte de seus habitantes foi transferida aos campos de Sanliurfa, Kilis e Gaziantep, conhecidos por suas condições precárias. Por essa razão, muitos refugiados preferem ficar nas regiões sírias próximas à fronteira, fora do alcance das tropas governamentais, mas sem entrar na Turquia.
União Europeia
Prevendo um possível fluxo de refugiados sírios, a Grécia vai quadruplicar o número de guardas na fronteira com a Turquia e reforçar a segurança na Trácia, informou nesta segunda-feira, 30, o ministro do Interior grego, Nikos Dendias. A Grécia é a porta de entrada principal da União Europeia para milhares de imigrantes clandestinos do Oriente Médio e da Ásia.
Dendias disse que um adicional de 1.800 guardas foram enviados à fronteira terrestre com a Turquia. A Grécia tem atualmente 600 guardas na região. Além disso, 26 barreiras flutuantes serão instaladas ao longo do rio Maritsa (Evros, em grego), que faz a fronteira entre Grécia e Turquia na Trácia.
Não houve um sinal evidente do aumento do número de sírios buscando refúgio na Grécia, mas o governo grego afirma estar sob pressão para reprimir a imigração clandestina como um todo, no momento em que o país luta contra uma recessão que já dura mais de cinco anos e com uma taxa de desemprego que ultrapassou 20% da força de trabalho.
Refugiados sírios em campo na fronteira com
a Jordânia
Veja também: Além
da guerra, medo e fome assustam os sírios em Alepo
Principal diplomata sírio deserta em Londres
Segundo uma fonte próxima ao ministro do Interior da Argélia, mais de 12 mil
refugiados sírios entraram no país para fugir da violência. Os refugiados também
estão indo para Mafraq, na fronteira com a Jordânia, e ficam em um campo da
Acnur. Principal diplomata sírio deserta em Londres
Na noite de domingo, 29, um grupo de 318 refugiados sírios, incluindo um general e quatro altos oficiais que desertaram do regime, fugiram para a Turquia, que já abriga milhares de sírios que fogem da guerra civil. Os oficiais e suas famílias foram transferidos para o acampamento de Apaydin, um centro na província de Hatay fortemente vigiado e que recebe unicamente oficiais desertores, e os demais refugiados civis, a maioria mulheres e crianças, foram levados de ônibus para o acampamento da província vizinha de Sanliurfa.
Há poucos meses, os acampamentos de Hatay, região onde chega a maioria dos refugiados, foram parcialmente desmantelados e grande parte de seus habitantes foi transferida aos campos de Sanliurfa, Kilis e Gaziantep, conhecidos por suas condições precárias. Por essa razão, muitos refugiados preferem ficar nas regiões sírias próximas à fronteira, fora do alcance das tropas governamentais, mas sem entrar na Turquia.
União Europeia
Prevendo um possível fluxo de refugiados sírios, a Grécia vai quadruplicar o número de guardas na fronteira com a Turquia e reforçar a segurança na Trácia, informou nesta segunda-feira, 30, o ministro do Interior grego, Nikos Dendias. A Grécia é a porta de entrada principal da União Europeia para milhares de imigrantes clandestinos do Oriente Médio e da Ásia.
Dendias disse que um adicional de 1.800 guardas foram enviados à fronteira terrestre com a Turquia. A Grécia tem atualmente 600 guardas na região. Além disso, 26 barreiras flutuantes serão instaladas ao longo do rio Maritsa (Evros, em grego), que faz a fronteira entre Grécia e Turquia na Trácia.
Não houve um sinal evidente do aumento do número de sírios buscando refúgio na Grécia, mas o governo grego afirma estar sob pressão para reprimir a imigração clandestina como um todo, no momento em que o país luta contra uma recessão que já dura mais de cinco anos e com uma taxa de desemprego que ultrapassou 20% da força de trabalho.
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