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Eurozona autoriza ajuda aos bancos espanhóis

Na quinta-feira, o parlamento alemão aprovou a contribuição de 30 bilhões de euros do país para a ajuda à Espanha, de até 100 bilhões de euros

Oficial na entrada da embaixada da União Européia em Pequim, China
Oficial na entrada da embaixada da União Européia em Pequim, China                                     
Os 17 ministros das Finanças da Eurozona aprovaram, nesta sexta-feira, a ajuda de até 100 bilhões de euros para recapitalizar os bancos espanhóis, segundo fontes do eurogrupo. A reunião do grupo, que durou menos de duas horas, tinha como objetivo chegar a um acordo sobre as modalidades deste resgate do setor bancário espanhol, como as taxas de juros, o calendário para a aplicação do Memorando de Entendimento e as condições implícitas ao resgate.
Na quinta-feira, o parlamento alemão aprovou a contribuição do país para a ajuda à Espanha. A Alemanha disponibilizará cerca de 30 bilhões de euros para a recapitalização do sistema bancário espanhol. A moção foi aprovada por 473 votos a favor, procedentes da bancada governista e da oposição social-democrata e verde. Apenas 97 parlamentares, em sua maioria de esquerda, se manifestaram contra, assim como alguns deputados rebeldes da coalizão da chanceler alemã, Angela Merkel, e outros 13 se abstiveram.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, afirmou que a piora da crise na Espanha representa um "grave risco de contágio" para os demais países da UE e um perigo para a "estabilidade da zona do euro" em seu conjunto. Para Schäuble, as reformas estruturais implementadas nos últimos meses na Espanha, e as previstas para os próximos, sendo corretas e necessárias, não serão suficientes para combater a crise se não for solucionado também o problema bancário.
Leia mais: UE impõe 32 condições para resgatar bancos espanhóis
Perguntas e respostas: o que é a crise e espanhola e como ela pode afetar o Brasil
Nesta sexta-feira foi o parlamento finlandês que votou a proposta de ajudar a Espanha, por 109 votos a favor e 73 contra. O "sim" finlandês foi possível após o acordo bilateral que estabelece que a Espanha dará uma garantia máxima à Finlândia de até 769,92 milhões de euros. Como contrapartida, a Finlândia renuncia aos juros que lhe corresponderiam por sua contribuição ao empréstimo.
Condições - A reunião desta sexta-feira terminou com a proposta de que a ajuda será procedente inicialmente do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e depois do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), que o substituirá, e será entregue ao FROB, o fundo público espanhol para ajudar os bancos em dificuldades.
A quantidade exata que os bancos necessitarão será divulgada depois da conclusão de uma auditoria prevista para depois de setembro. A Espanha pediu até 100 bilhões de euros para seus bancos. Consultorias estimam que ajuda necessária está entre 16 a 62 bilhões de euros.
Leia mais: Em momento dramático, Europa sofre com a falta de estadistas
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