Grécia enxugará 213 organismos públicos para economizar
Do total de entidades, que juntas somam um orçamento de 39 milhões de euros anuais e 5.265 funcionários, resultarão apenas 34
Primeiro-ministro grego, Antonis Samaras: reunião com Comissão Europeia
Este é o primeiro passo dentro dos planos de redução do número deste tipo de agência. "O trabalho dos organismos eliminados pode ser realizado melhor pelos serviços dos ministérios responsáveis", detalhou o comunicado, especificando que os empregados dessas agências não serão despedidos, mas realocados segundo sua formação.
Entre as fusões destacam-se a dos até agora 63 organismos públicos dedicados à proteção de menores e as agências de controle de espaços protegidos, que passarão de 29 para 14. O Ministério da Reforma Administrativa não tenha informado em sua nota quanto economizará com as fusões.
Viagem – O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, viajará na quinta-feira à Grécia para se reunir com o primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, com quem discutirá a situação econômica do país, conforme informou nesta terça-feira um porta-voz do executivo europeu. Esta é a primeira visita de Barroso à Atenas desde junho de 2009.
Na segunda-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que a Grécia deve continuar no euro e que a próxima parcela da ajuda para a nação deverá ser enviada em breve, porém, só depois de setembro. Antoine Colombani, porta-voz da Comissão, disse que as necessidades de liquidez a curto prazo serão avaliadas com o governo grego durante a revisão da troika (Comissão Europeia, FMI e Banco Central Europeu).
Nesta quarta-feira, o ministro espanhol da Economia, Luis de Guindos, viajará à Paris para se reunir com Pierre Moscovici, ministro das Finanças da França, disse nesta terça-feira uma fonte governamental espanhola.
A Espanha surpreendeu os membros da eurozona nesta terça ao soltar comunicado falando que "Espanha, Itália e França exigiam a execução imediata dos acordos da reunião europeia de junho", na qual foi decidido que os fundos de resgate podem comprar dívida dos países em dificuldades. Itália e França negaram imediantamente a afirmação feita pela Espanha.
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