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Cunha diz que CPMF está "fadada a derrota fragorosa" mesmo com apoio de governadores

Presidente da Câmara fez a declaração depois de encontro com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, que defende a volta do tributo, com alíquota ainda mais alta

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se encontra com trabalhadores e sindicalistas no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, no bairro da Liberdade, região central da capital paulista, durante a manhã desta sexta feira (21)
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (AFP)
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quarta-feira que a proposta do governo federal de recriar a CPMF está "fadada a uma derrota fragorosa", mesmo com o apoio de governadores que foram ao Congresso nesta quarta defender o tributo, com uma alíquota ainda maior do que a proposta pelo governo.
O grupo de governadores, encabeçado por Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janeiro, tem defendido o apoio à recriação da CPMF desde que ela seja compartilhada com Estados e municípios. O bloco é composto basicamente por governadores de partidos da base aliada do governo federal, mas já conta também com nomes da oposição, como Marconi Perillo (PSDB).
O conjunto de medidas fiscais anunciado pelo governo na última segunda-feira prevê a proposta de recriação da CPMF com alíquota de 0,2%. O grupo de governadores defende que o tributo tenha alíquota de 0,38%, com 0,2% para o governo federal e 0,18% para Estados e municípios.
Impeachment - Em entrevista a jornalistas depois de se reunir com Pezão, Cunha também disse que analisará dentro do "prazo da razoabilidade" um pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, a ser protocolado na quinta-feira.
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