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Líderes mundiais e ONU adotam metas para enfrentar problemas globais

Objetivos são: acabar com a pobreza, combater a desigualdade, defender os direitos humanos e a igualdade de gênero, proteger o planeta e fomentar o crescimento sustentável

Visão geral da Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Nova York - 24/09/2014
Visão geral da Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Nova York.
Líderes de quase 200 nações irão adotar nesta sexta-feira uma extensa plataforma de metas globais para combater a pobreza, a desigualdade e as mudanças climáticas, no esforço mais amplo e abrangente já feito pela Organização das Nações Unidas para combater problemas mundiais. A aprovação dos dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, ou ODS, encerra três anos de debates e negociações com a participação de quase todos os cantos do mundo, dizem os organizadores, e fornece um roteiro para que os países financiem e criem a mudança.
Os objetivos para um período de 15 anos visam acabar com a pobreza, combater a desigualdade, defender os direitos humanos, promover a igualdade de gênero, proteger o planeta e criar condições para um crescimento sustentável e paz e prosperidade compartilhada. Eles vão substituir o plano anterior de ações da ONU, os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, aprovados em 2000. O grande diferencial dos ODS é que eles foram desenvolvidos e formatados em parceria com a sociedade civil e a iniciativa privada. O programa Pacto Global é o braço da ONU que atua em conjunto com as empresas e as metas serão implantadas e aperfeiçoadas entre 2016 e 2030.
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Os defensores dizem que os ODS vão muito além, abordando as causas profundas das questões como a pobreza e examinando os meios e os objetivos. Eles também foram moldados para serem universais em vez de aplicados apenas ao mundo em desenvolvimento. Os 193 países-membros devem aprovar os ODS nesta sexta-feira, depois de um pronunciamento pela manhã do papa Francisco e uma apresentação da cantora colombiana Shakira, interpretando "Imagine".
A adoção das metas está longe de ser um evento protocolar, disse Amina Mohammed, secretária-geral adjunta e conselheira especial sobre Planejamento do Desenvolvimento pós 2015. Amina e outros alto funcionários da ONU vão ouvir atentamente os líderes mundiais que falarão durante a cúpula de três dias, que termina no domingo. "Minha maior preocupação é que nós não tenhamos clareza nos compromissos dos líderes com esta agenda", disse ela. "Os problemas são enormes, então, a resposta tem que ser enorme."
Brasil - A Rede Brasileira do Pacto Global é a instituição responsável por incentivar e promover os ODS no Brasil. Com cerca de 700 empresas e instituições, a rede brasileira já é a quarta maior do mundo e algumas práticas - como o uso mais racional da água e o incentivo para contratar refugiados - já estão sendo adotadas por algumas companhias. Dentre os apoiadores desse plano global de metas, figura a Editora Abril, que edita VEJA.

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