Líderes mundiais e ONU adotam metas para enfrentar problemas globais
Objetivos são: acabar com a pobreza, combater a desigualdade, defender os direitos humanos e a igualdade de gênero, proteger o planeta e fomentar o crescimento sustentável
Os objetivos para um período de 15 anos visam acabar com a pobreza, combater a desigualdade, defender os direitos humanos, promover a igualdade de gênero, proteger o planeta e criar condições para um crescimento sustentável e paz e prosperidade compartilhada. Eles vão substituir o plano anterior de ações da ONU, os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, aprovados em 2000. O grande diferencial dos ODS é que eles foram desenvolvidos e formatados em parceria com a sociedade civil e a iniciativa privada. O programa Pacto Global é o braço da ONU que atua em conjunto com as empresas e as metas serão implantadas e aperfeiçoadas entre 2016 e 2030.
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A adoção das metas está longe de ser um evento protocolar, disse Amina Mohammed, secretária-geral adjunta e conselheira especial sobre Planejamento do Desenvolvimento pós 2015. Amina e outros alto funcionários da ONU vão ouvir atentamente os líderes mundiais que falarão durante a cúpula de três dias, que termina no domingo. "Minha maior preocupação é que nós não tenhamos clareza nos compromissos dos líderes com esta agenda", disse ela. "Os problemas são enormes, então, a resposta tem que ser enorme."
Brasil - A Rede Brasileira do Pacto Global é a instituição responsável por incentivar e promover os ODS no Brasil. Com cerca de 700 empresas e instituições, a rede brasileira já é a quarta maior do mundo e algumas práticas - como o uso mais racional da água e o incentivo para contratar refugiados - já estão sendo adotadas por algumas companhias. Dentre os apoiadores desse plano global de metas, figura a Editora Abril, que edita VEJA.
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