Manutenção dos vetos impede novos impostos,
Ex-presidente da Sete Brasil fecha acordo de delação premiada
Ao todo, João Carlos de Medeiros Ferraz e Eduardo Musa, que também fechou acordo com o MP, vão devolver 7,5 milhões de reais desviados e repatriar outros 28 milhões
O ex-presidente da Sete Brasil Já admitiu, em carta enviada à direção da empresa no ano passado, ter recebido um valor de 1,9 milhão de dólares em propina. No documento, Ferraz afirma que aceitou as "gratificações" em um "momento de fraqueza", no qual era pressionado por colegas.
A Sete Brasil foi uma empresa criada pela Petrobras, em 2010, para administrar as sondas de exploração do pré-sal. Além da petroleira, ela tem como parceiros bancos e fundos de pensão estatais. Ferraz foi o primeiro presidente da Sete Brasil, ficando no cargo de dezembro de 2010 até maio de 2014. Segundo ele, as propinas foram recebidas entre maio e dezembro de 2013.
Segundo o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que também foi dirigente na Sete Brasil, Ferraz participava do esquema que desviava 1% dos contratos firmados pela empresa para a construção de sondas - e que tinham a Petrobras como cliente em quase 100% dos casos. Do valor, dois terços iam para o PT e um terço era dividido entre Barusco, Ferraz e Eduardo Musa, que era diretor de participações da Sete Brasil.
Sob acordo de delação premiada, Barusco contou aos investigadores da Lava Jato que os dirigentes da Sete Brasil, incluindo Ferraz, combinaram o pagamento de propina com os estaleiros EAS, Brasfels, Jurong, Enseada e Rio Grande, responsáveis por fornecer sondas para a Petrobras explorar os campos do pré-sal.
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