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Governo agora prevê queda de 2,44% no PIB

Se a projeção for confirmada, será o maior recuo na atividade econômica do país desde o Plano Collor

Lupatech, produtora de equipamentos para o setor de petróleo e gás, em São Paulo
Em relatório anterior, governo previa queda de 1,49% no PIB.
O governo reduziu oficialmente as suas projeções para o desempenho da economia brasileira neste ano, segundo o relatório de receitas e despesas divulgado pelo Ministério do Planejamento nesta terça-feira. No documento, a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) é ampliada de 1,49% para 2,44%. Se confirmado, será o maior recuo no nível da atividade econômica desde 1990, quando o PIB encolheu 4,35%, no governo do hoje senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL).
A previsão se aproxima da estimativa do mercado financeiro, que por meio do último boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central, projetou uma queda de 2,70% no PIB deste ano e de 0,8% em 2016. No texto, o governo diz que a baixa de 2,44% é reflexo da "continuada queda do investimento" e do "prolongamento da incerteza pesante sobre a economia, que tem tido consequências significativas na arrecadação federal".
No relatório, o governo também reconhece que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, ultrapassará a barreira dos 9%, conforme havia sido previsto em relatório anterior. Agora, a projeção é que o IPCA feche o ano a 9,29%. No boletim Focus, o mercado espera uma inflação de 9,34%.
Se a perspectiva for concretizada, 2015 terá a maior inflação desde 2003, quando chegou a 9,30%. Além disso, o governo admite que não conseguirá cumprir a meta definida para o IPCA. O centro da meta é de 4,5%, com tolerância até 6,5%.
Com a valorização crescente do dólar, a projeção sobre a cotação da moeda americana também aumentou, de 3,07 para 3,25 reais.

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