Obama afirma que para derrotar EI é preciso tirar Assad da Síria
O presidente americano voltou a bater de frente com a Rússia, que defende a permanência do ditador à frente do governo. Obama também se encontrou com Raúl Castro
Obama se reuniu ontem na ONU com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e ambos ratificaram suas diferenças sobre o papel de Assad no futuro da Síria. Enquanto os americanos exigem um novo líder para garantir uma transição política, os russos defendem o "governo legítimo" do ditador. Diante de mais de cem países reunidos na cúpula sobre o EI, Obama afirmou que os jihadistas "acabarão perdendo porque não têm nada para oferecer além de violência e morte".
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Cuba - Após a cúpula sobre o combate ao terrorismo, Obama teve um encontro, também na sede na ONU, com o cubano Raúl Castro. O ditador pediu ao líder americano que utilize o poder executivo do cargo que ocupa para reduzir o embargo contra a ilha para continuarem a avançar no processo de normalização das relações entre Cuba e EUA. "Não haverá normalização com bloqueio, e não haverá progresso substancial no processo de normalização sem mudanças substanciais na aplicação do bloqueio", disse Castro, de acordo com as palavras do chanceler cubano, Bruno Rodríguez.
O chanceler lembrou que o presidente americano possui "amplas faculdades executivas que o permitiriam modificar substancialmente muitos elementos da aplicação do bloqueio". Segundo ele, até agora as ações de Obama nesse sentido "não tiveram nenhum efeito significativo, e seu alcance e profundidade foram limitadíssimos". Desde o anúncio em dezembro do início do processo de normalização das relações diplomáticas, Obama pediu sem sucesso ao Congresso dos Estados Unidos, controlado agora pela oposição republicana, o fim do embargo econômico, imposto a Cuba há mais de meio século.
(Da redação)
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