Pular para o conteúdo principal

PF desarticula quadrilha de tráfico de mulheres em Belém (PA)

Grupo também era investigado por movimentar, somente no ano passado, 54 milhões de reais de forma ilícita

Polícia Federal do Paraná em Curitiba
Polícia Federal desarticulou operações Check in 2 e Raabe nesta quarta-feira.
A Polícia Federal desarticulou nesta quarta-feira uma quadrilha especializada em tráfico de mulheres brasileiras para o exterior. O grupo agia em Belém do Pará e aliciava vítimas para prostituição principalmente na Guiana Francesa e no Suriname. Nove pessoas foram presas e cerca de 100 agentes cumprem ainda seis mandados de prisão preventiva, cinco de condução coercitiva e dez de busca e apreeensão. O bando possui dois hotéis na capital paraense que eram usados para abrigar as mulheres enquanto a documentação para o transporte das vítimas para o exterior era preparada. Uma das vítimas da quadrilha foi localizada em um garimpo no Suriname. Dependente de drogas, ela estava grávida e vivendo de forma precária.
A ação da quadrilha desarticulada pela Operação Raabe foi descoberta a partir de outra investigação, desta vez sobre um grupo que movimentou 54 milhões de reais de forma ilícita apenas em 2014. A quadrilha usava mulas para realizar a compra e venda ilegal de moeda estrangeira no Aeroporto Internacional de Belém e mantinha contato com doleiros das cidades de São Paulo (SP), Manaus (AM) e Macapá (AP). Parte do dinheiro rastreado pela Operação Check in 2 era usado para manter o esquema de tráfico humano.
Os criminosos responderão pelos crimes de tráfico de pessoas, organização criminosa, câmbio ilegal e lavagem de dinheiro.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular