Cunha anuncia rito para processos de impeachment na 4ª
Plano do presidente da Câmara é rejeitar os pedidos em sequência até chegar ao que avalia ser o mais robusto, assinado por Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr.
A confecção de um parecer sobre como devem tramitar os pedidos de impeachment serve para dirimir dúvidas, como por exemplo quais são os requisitos para que o recurso de afastamento da presidente seja aceito, quem pode apresentar recurso contra o indeferimento e quais são os prazos para a votação desses recursos.
Nos bastidores, Eduardo Cunha e os partidos de oposição se articulam para que todos os pedidos de impeachment contra Dilma sejam rejeitados, abrindo espaço para a apresentação de recursos ao Plenário - que, para serem aprovados, precisariam dos votos da maioria dos presentes à sessão.
Além disso, apenas deputados - e não autores dos processos de impedimento - poderão recorrer da decisão de Cunha caso ele arquive os pedidos. Cunha começará analisando os casos mais antigos e juridicamente frágeis até chegar ao que avalia ser o mais robusto, assinado pelo fundador do PT Hélio Bicudo e o jurista Miguel Reale.
Cunha não admite, mas o cronograma de avaliação dos pedidos conta que o Tribunal de Contas da União (TCU) ou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitem as pedaladas fiscais e declarem ter havido irregularidades graves na campanha à reeleição, respectivamente - o que daria força à proposta de impeachment formulada por Bicudo.
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