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Cristina fala em tirar a capital da Argentina de Buenos Aires

Para a presidente, a capital argentina 'poderia estar mais ao centro do país'

Presidente argentina Cristina Kirchner posa com seu cachorro na residência presidencial de Olivos, em Buenos Aires
Presidente argentina Cristina Kirchner posa com seu cachorro na residência presidencial de Olivos, em Buenos Aire(/Reuters)
Em meio a crises política e econômica, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, resolveu mudar o foco e sugeriu nesta terça-feira que vai começar a pensar em uma possível mudança de localização da capital do país. Com o vice-presidente sendo julgado por corrupção, alta da inflação, baixa criação de empregos e o país com ativos bloqueados no exterior por causa de uma disputa judicial com credores, o timing de Cristina não poderia ser mais oportunista.
“É uma ideia [a mudança da capital]. Temos que discuti-la e pensá-la entre todos os argentinos”, afirmou Cristina em um ato na cidade de Santiago del Estero, 1.150 quilômetros ao noroeste de Buenos Aires. A simples menção da possibilidade acirrou os ânimos dos argentinos, que, segundo o jornal Clarín, criticaram duramente a presidente nas redes sociais.
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A ideia de mudança da capital do país não é algo novo na política argentina. Em 1983, o então presidente da Argentina Raúl Alfonsín (1983 –1989), propôs mudar a capital de Buenos Aires à sulina cidade de Viedma, nas margens do Oceano Atlântico, mas a iniciativa fracassou. Cristina lembrou que naquela época ela e seu marido e antecessor, o falecido Néstor Kirchner (2003 – 2007), apoiaram a proposta de Alfonsín porque “há uma necessidade de redesenhar o país estrategicamente”.
“Não significa que é preciso fazer isto [mudar a capital], mas pelo menos começar a pensar nisto”, comentou Cristina. A governante afirmou que “talvez” a capital poderia estar “mais ao centro do país”, como a própria cidade de Santiago del Estero, capital da província homônima e com uma população de 360.923 pessoas. Nesse momento delicado de sua história, mudar a localização da capital é realmente tudo o que os argentinos não precisam.
(Com agência EFE)

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