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NYT: Obama autoriza voos de reconhecimento sobre a Síria

Medida anteciparia ataques aéreos contra os jihadistas do EI. Segundo o jornal americano, EUA não pedirão permissão de Assad para sobrevoar território sírio

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante um discurso em Washington, nesta segunda-feira (18). Obama falou sobre os conflitos no Iraque e a agitação civil em Ferguson, no Estado de Missouri
Barack Obama, presidente dos Estados Unidos (Larry Downing/Reuters)
O presidente americano Barack Obama autorizou voos de reconhecimento sobre a Síria, informou o site do jornal The New York Times na segunda-feira. A medida seria o primeiro passo para possíveis ataques aéreos dos Estados Unidos contra os terroristas do Estado Islâmico, que atuam na região. No Iraque, as Forças Armadas americanas já realizam há duas semanas bombardeios seletivos contra as posições dos jihadistas. De acordo com o jornal, o governo Obama estuda agora a melhor forma de atacar os terroristas na Síria sem que isso favoreça o ditador Bashar Assad.

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Os voos de reconhecimento podem acontecer "a qualquer momento" e serão realizados com uma combinação de diferentes aeronaves, entre elas drones e outros aviões especiais de espionagem, explicaram fontes do Departamento de Defesa ao NYT.

Assad – Fontes do governo acrescentaram que Obama, que já pediu a renúncia de Assad diversas vezes, não pretende informar o ditador sírio sobre os voos de reconhecimento. Na segunda-feira, o ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid Muallem, afirmou que o país árabe está disposto a cooperar com os EUA em ações contra o EI. Muallem, no entanto, ressaltou que qualquer ataque americano não autorizado dentro das fronteiras sírias seria interpretado como um "ato de agressão".

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Os voos de reconhecimento, porém, não representam a primeira entrada dos EUA no espaço aéreo sírio sem pedir permissão, já que em julho um grupo especial de forças americanas realizou uma operação de resgate frustrada para libertar reféns do EI, incluído o jornalista James Foley, executado pelos jihadistas na semana passada.

Pentágono – A autorização aos voos ainda não foi confirmada oficialmente pelo governo americano, mas em entrevista coletiva antes da divulgação da medida na imprensa, o Pentágono explicou que preparava ações adicionais para combater o EI no Iraque e na Síria. Segundo o coronel Ed Thomas, a realização de ataques aéreos na Síria é uma das opções militares estudadas.

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Na semana passada, o chefe do Estado-Maior dos EUA, o general Martin Dempsey, advertiu que a derrota dos jihadistas requer uma estratégia de longo prazo. Dempsey declarou que seria impossível eliminar o EI sem atacar suas posições na Síria.

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