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Marina reforça compromisso com tripé econômico

Em seu primeiro discurso como candidata à Presidência pelo PSB, a ex-senadora manteve os princípios econômicos que vinham sendo apregoados por Campos: defendeu o sistema de metas de inflação e a autonomia do BC

 
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Oficializada candidata à Presidência pelo PSB nesta quarta-feira, Marina Silva afirmou que desde 2010 assumiu posição em defesa do sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal, ou seja, com o chamado tripé econômico. Marina também se disse favorável à autonomia do Banco Central e lembrou que seu ex-companheiro de chapa, Eduardo Campos, morto na semana passada em um acidente aéreo, defendia a autonomia formal. O tema, segundo a ex-senadora, está em discussão pela equipe do programa de governo e sua decisão virá após posicionamento dessa área. "A autonomia do BC nunca foi um problema entre nós".
Marina aproveitou o discurso para criticar a política energética da presidente Dilma Rousseff. Em suas objeções, ela leva em conta, além do mandato como presidente, o período em que Dilma estava no comando do Ministério de Minas e Energia, durante o primeiro governo Lula. "É lamentável que o Brasil tenha, desde 2002, a ameaça do apagão. E digo lamentável porque temos há 12 anos uma mesma pessoa à frente da política energética do nosso país, inicialmente como ministra de Minas, depois da Casa Civil e, agora, como presidente", afirmou. "Essa política energética está custando caro ao povo brasileiro", disse. As mesmas críticas eram frequentes nos discursos de Campos.
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Marina considera que o uso de usinas termelétricas para compensar a baixa dos reservatórios de hidrelétricas em períodos de seca, como vem sendo feito atualmente pelo governo, deveria ocorrer em casos de "eventualidades extremas" e não como componente fixo do da matriz energética, como ocorre há cerca de um ano. "Infelizmente, estamos sujando a matriz energética brasileira", disse.
A candidata expôs suas propostas para o setor energético, afirmando que, caso seja eleita, pretende aumentar as fontes de geração sustentáveis por meio da combinação de fontes energéticas. "Temos o compromisso de resolver de forma estrutural esse problema que se arrasta desde 2001, com fontes sustentáveis para não ter a dependência quase exclusiva das hidrelétricas", disse.
Agronegócio — Sobre o agronegócio, setor ao qual mantém fortes restrições, Marina afirmou que discorda da ideia de que o agronegócio, de forma homogênea, tem restrições a seu nome. "Tem muita gente que está na vanguarda na integração de economia e ecologia", declarou, citando como exemplo a área do etanol. "O Brasil é um país que tem na sua agricultura, tanto no agronegócio quanto na agricultura familiar, uma base importante da economia", concluiu.

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