Grã-Bretanha resiste em realizar ataques contra o EI
Nos bastidores, os EUA pressionam os britânicos por apoio à campanha militar contra o jihadistas. Cameron teme desgaste político próximo das eleições
Downing Street – residência e escritório oficial do primeiro-ministro britânico – comunicou que até agora não foi feito nenhum pedido formal para que a Força Aérea Britânica se una aos EUA nos ataques contra os extremistas sunitas. O governo britânico está reticente em aumentar seu envolvimento na campanha militar. Os britânicos já estão apoiando Obama com aviões de guerra que realizam operações de vigilância e monitoramento.
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O comunicado britânico apontou também que este não é um assunto que esteja sendo analisando atualmente apesar de alguns veículos assinalarem que o presidente americano confia em aproveitar a cúpula da Otan, que acontece semana que vem no País de Gales, para que alguns aliados ocidentais como a Grã-Bretanha e a Austrália se unam a sua campanha aérea.
O porta-voz do governo afirmou que a Grã-Bretanha continua centrada em “apoiar o governo do Iraque e as forças curdas para que possam contra-atacar a ameaça que o EI representa, por exemplo, com a visita de nosso enviado de Segurança ao Iraque esta semana e com o fornecimento de provisões às forças curdas”. Segundo o Times, Obama pediu ao Pentágono que sonde os aliados para saber suas posições a respeito de uma campanha militar conjunta no Iraque e na Síria.
“David Cameron, simplesmente não vai querer se envolver tão perto das eleições, embora seja o adequado. Os riscos são altos demais”, disse ao jornal um político do Partido Conservador, colega do primeiro-ministro, cuja identidade não foi revelada. As eleições parlamentares britânicas serão em maio de 2015. O atual premiê David Cameron teme que seu partido possa ser superado pelo Trabalhista, liderado por Ed Miliband.
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Síria – O exército do Líbano enfrentou nesta quinta um novo ataque de jihadistas contra um de seus postos no nordeste do Líbano, na fronteira com a Síria, deixando mortos e feridos nas fileiras dos agressores. A agência oficial libanesa ANN informou que o ataque aconteceu logo depois da meia-noite na área de Wadi Hmeid, na região de Arsal, que no início de mês foi cenário de combates. No início do mês pelo menos dezenove membros das forças de segurança morreram e vinte foram capturados em choques em Arsal entre o exército e combatentes da Frente al Nusra e outros grupos extremistas.
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