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Eurozona chega a acordo para resgate direto dos bancos

Mas dinheiro só será repassado após a criação de órgão supervisor bancário

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, durante a cúpula da UE em Bruxelas O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, durante a cúpula da UE em Bruxelas                                     
Reunidos em Bruxelas para a cúpula da União Europeia, os líderes da zona do euro chegaram a um acordo na madrugada desta sexta-feira para a capitalização direta dos bancos que precisarem de resgate devido à crise econômica no bloco. Mas isso só irá ocorrer depois da criação de um órgão supervisor bancário, com a implicação do Banco Central Europeu (BCE), informou o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.
Os chefes de estado da eurozona também definiram que o empréstimo de até 100 bilhões de euros para recapitalizar os bancos espanhóis será canalizado através do Fundo Europeu de Estabilidade (FEEF) e que será transferido nas mesmas condições ao Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) quando este órgão entrar em vigor, explicou Van Rompuy.
Desta forma, a zona do euro aceita os dois principais pedidos do primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy. Através desse procedimento, a eurozona poderá recapitalizar diretamente os bancos "assim que tivermos um mecanismo supervisor europeu efetivo, e poderemos mudar do FEEF ao MEDE para romper o círculo vicioso entre os bancos e a dívida soberana", explicou Rompuy.
O presidente do Conselho Europeu pediu ao órgão que analise urgentemente essas propostas, de modo que haja resultados concretos antes do fim do ano. O MEDE, então, poderá recapitalizar diretamente os bancos. Esse processo, no entanto, será acompanhado por "condições muito estritas", assinalou o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

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