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Missão da OEA chega domingo ao Paraguai, diz chanceler

Ministro paraguaio das Relações Exteriores afirmou ainda que o Mercosul viola regras internacionais ao deixar país de fora da Cúpula de Mendoza

 
Novo chanceler do Paraguai, José Félix Fernández Estigarribia, criticou suspensão do país no Mercosul e ridicularizou gabinete de Lugo Novo chanceler do Paraguai, José Félix Fernández Estigarribia, criticou suspensão do país no Mercosul e ridicularizou gabinete de Lugo                                     
O ministro das Relações Exteriores paraguaio, José Fernandez Estigarribia, informou que uma missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) chegará na noite de domingo ao Paraguai. O grupo, liderado pelo secretário-geral da organização, José Miguel Insulza, vai apurar as circunstâncias em que se deu a deposição do ex-presidente Fernando Lugo na semana passada. Com a saída de Lugo, assumiu a presidência o vice, Federico Franco.

Leia mais: Fernando Lugo vai recorrer à Corte dos Direitos Humanos
“A vinda da comissão de observação é uma decisão sensata”, afirmou Estigarribia em entrevista ao vivo para rede de TV local Telefuturo. “Eles verão que no Paraguai não há tanques de guerra pelas ruas e que Lugo tem total liberdade de comunicação e de trânsito.”
O chanceler lamentou o fato de o Paraguai ter sido suspenso da Cúpula de Presidentes do Mercosul, que acontece a partir desta quinta-feira em Mendoza, na Argentina. “O Mercosul está violando as normas do direito internacional”, afirmou Estigarribia. Ele evitou falar sobre a possibilidade de os países do Mercosul fixarem sanções contra o Paraguai durante o encontro. “Qualquer sanção tem de ser aprovada por consenso. Se as sanções vierem, adotaremos estratégias para nos defender.”
Nesta quarta-feira, o ex-presidente Fernando Lugo colocou à disposição da OEA sua equipe de advogados para qualquer informação que a missão internacional precise. “Nossa equipe jurídica oferecerá todos os argumentos jurídicos e provas de que não se cumpriu o devido processo durante meu julgamento político”, afirmou Lugo em nota distribuída a imprensa e intitulada “Paraguai resiste”.

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