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Cruz Vermelha descarta entrada em Homs sem acordo

Novo avião turco é derrubado por governo sírio, que se defende de 1º caso

"Para se poder ir a Homs é importante ter um acordo sem ambiguidades entre as partes envolvidas na violência", disse o presidente da Cruz Vermelha, Jakob Kellenberger "Para se poder ir a Homs é importante ter um acordo sem ambiguidades entre as partes envolvidas na violência", disse o presidente da Cruz Vermelha, Jakob Kellenberger (Denis Balibouse/Reuters)
O presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Jakob Kellenberger, descartou nesta segunda-feira a entrada da organização na cidade síria de Homs enquanto não houver um acordo claro entre o governo e os grupos armados da oposição que garanta a segurança dos trabalhos humanitários. Em entrevista coletiva para apresentar o relatório anual da organização, Kellenberger ressaltou que ainda persiste 'uma preocupação clara sobre a segurança' na Síria.


Entenda o caso


  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.
"Para se poder ir a um lugar numa situação como a atual é importante ter um acordo sem ambiguidades entre as partes envolvidas na violência, de todas elas. Só assim se pode entrar e fazer o trabalho", explicou Kellenberger. A Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho estão em contato tanto com o governo de Damasco como com a oposição, embora com esta última, precisou Kellenberger, a relação 'não é fácil, porque ela é composta por muitos grupos, o que dificulta um diálogo estruturado'.
A organização confirmou que não foi possível visitar centros de detenção da oposição, onde a ONU suspeita que estejam sendo cometidas graves violações aos direitos humanos. Já Damasco deu sinal verde para que a Cruz Vermelha visite as prisões do regime. Kellenberger considerou uma 'surpresa positiva' que o governo do ditador sírio, Bashar Assad, tenha permitido a organização visitar penitenciárias de Damasco e Aleppo, mas lembrou que a autorização teve um caráter limitado.
Turquia - Também nesta segunda-feira foi registrado um novo incidente aéreo entre Síria e Turquia, que não provocou vítimas ou danos materiais, no Mediterrâneo. Um avião CN-235 de busca e socorro turco que participava nas operações para localizar os dois pilotos do F-4, o avião de combate turco derrubado pelo regime sírio na sexta-feira, entrou na mira de um sistema de defesa terrestre-aéreo sírio, a última etapa antes do disparo.
Logo após o incidente, o porta-voz da chancelaria síria, Khihad Makdessi, disse que o avião turco derrubado na sexta-feira passada "violou a soberania síria". "O avião militar turco violou o espaço sírio, as defesas aéreas sírias responderam e a aeronave caiu em águas territoriais sírias. O ocorrido é uma violação flagrante da soberania síria", disse Makdessi em uma coletiva de imprensa.
Um avião de combate F-4 turco foi derrubado na sexta-feira pela defesa antiaérea síria, quando, segundo Ancara, efetuava uma missão de treinamento e não estava armada, dentro do espaço aéreo internacional, depois de uma breve incursão pelo espaço aéreo sírio. Os dois pilotos estão desaparecidos.

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