Dívida não terá responsabilidade conjunta enquanto eu viver, diz Merkel
Fonte que participa de encontro de um dos partidos de sua coalizão atribiu a frase à chanceler
26 de junho de 2012 | 13h 23
BERLIM, - A chanceler alemã, Angela Merkel, teve atribuída a ela uma declaração feita em um encontro de um dos partidos de sua coalizão nesta terça-feira de que a Europa não teria compartilhamento total da responsabilidade da dívida "enquanto eu viver".
A chanceler afirmou que não haveria responsabilidade compartilhada da dívida também na Alemanha - após seu governo acertar planos com estados para emitir bônus alemães conjuntos - em comentários relatados por participantes em encontro com democratas livres, pequena legenda de sua coalizão de centro-direita.
Em Paris, autoridades de Finanças das quatro maiores economias da zona do euro estão reunidas nesta terça-feira para tentar reduzir as diferenças sobre o futuro do bloco de moeda única após o Chipre ter se tornando o quinto membro a pedir resgate.
Como preparação para a cúpula da União Europeia que começa na quinta-feira, ministros de Alemanha, França, Itália e Espanha discutem o gerenciamento da crise no curto prazo, além de propostas para uma integração fiscal e bancária de longo prazo.
Reuniões e falta de solução
Os mercados financeiros estão nervosos e a pressão internacional para uma ação decisiva cresce, mas a cúpula, a 20ª desde que os problemas de dívida do bloco começaram no início de 2010, não deve resultar em uma solução duradoura para a crise.
"Amanhã haverá uma reunião, que será muito importante, entre (o presidente francês François Hollande e (a chanceler alemã) Angela Merkel, e esta noite receberei os ministros das Finanças junto com o comissário europeu", disse o ministro da Economia francês, Pierre Moscovici.
Um relatório preparado pelas quatro autoridades da UE sugere que a zona do euro pode criar um tesouro para a moeda única e emitir eurobônus no médio prazo como a etapa final de uma união fiscal.
Entretanto Merkel, que lidera a maior economia da Europa e principal contribuidor de seus fundos de resgate, descarta qualquer compartilhamento de dívida ou responsabilidades bancárias, afirmando que isso é "economicamente errado e contraprodutivo".
A sessão entre os ministros das Finanças foi convocada tão às pressas - em uma aparente tentativa de reparar os danos da disputa pública entre Merkel e líderes dos outros três países em Roma na semana passada- que a assessoria de imprensa de um dos ministros só soube do convite na terça-feira de manhã.
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A chanceler afirmou que não haveria responsabilidade compartilhada da dívida também na Alemanha - após seu governo acertar planos com estados para emitir bônus alemães conjuntos - em comentários relatados por participantes em encontro com democratas livres, pequena legenda de sua coalizão de centro-direita.
Em Paris, autoridades de Finanças das quatro maiores economias da zona do euro estão reunidas nesta terça-feira para tentar reduzir as diferenças sobre o futuro do bloco de moeda única após o Chipre ter se tornando o quinto membro a pedir resgate.
Como preparação para a cúpula da União Europeia que começa na quinta-feira, ministros de Alemanha, França, Itália e Espanha discutem o gerenciamento da crise no curto prazo, além de propostas para uma integração fiscal e bancária de longo prazo.
Reuniões e falta de solução
Os mercados financeiros estão nervosos e a pressão internacional para uma ação decisiva cresce, mas a cúpula, a 20ª desde que os problemas de dívida do bloco começaram no início de 2010, não deve resultar em uma solução duradoura para a crise.
"Amanhã haverá uma reunião, que será muito importante, entre (o presidente francês François Hollande e (a chanceler alemã) Angela Merkel, e esta noite receberei os ministros das Finanças junto com o comissário europeu", disse o ministro da Economia francês, Pierre Moscovici.
Um relatório preparado pelas quatro autoridades da UE sugere que a zona do euro pode criar um tesouro para a moeda única e emitir eurobônus no médio prazo como a etapa final de uma união fiscal.
Entretanto Merkel, que lidera a maior economia da Europa e principal contribuidor de seus fundos de resgate, descarta qualquer compartilhamento de dívida ou responsabilidades bancárias, afirmando que isso é "economicamente errado e contraprodutivo".
A sessão entre os ministros das Finanças foi convocada tão às pressas - em uma aparente tentativa de reparar os danos da disputa pública entre Merkel e líderes dos outros três países em Roma na semana passada- que a assessoria de imprensa de um dos ministros só soube do convite na terça-feira de manhã.
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